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Isso não se faz, Ernesto

Ao dizer que jamais promoveu atrito com a China, ex-ministro Ernesto Araújo se junta aos mentirosos da CPI da Pandemia

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 Maio 2021, 15h32
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  • O compromisso de dizer a verdade diante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as falhas do governo durante a pandemia do coronavírus não tem sido respeitado por alguns convocados a dar depoimento aos senadores.

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    Nesta terça, 18, o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo afirmou que não promoveu atrito com a China. “Jamais promovi atrito com a China”, disse Araújo. A declaração é mentirosa e representa uma afronta aos senadores que atuam na CPI.

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    Ernesto Araújo provocou a China durante sua gestão à frente do Itamaraty. No ano passado, por exemplo, o então ministro publicou um artigo afirmando que o mundo enfrenta um “comunavírus”.

    “Diante disso precisamos lutar pela saúde do corpo e pela saúde do espírito humano, contra o Coronavírus mas também contra o Comunavírus, que tenta aproveitar a oportunidade destrutiva aberta pelo primeiro, um parasita do parasita”, escreveu Ernesto Araújo.

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    Em outro episódio, Ernesto Araujo usou sua rede social para publicar comunicado do Ministério das Relações Exteriores criticando postagem feita pelo Embaixador da China contra o deputado Eduardo Bolsonaro

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    Na época, a embaixada da China rebateu postagem de Eduardo Bolsonaro na qual ele insinuava que a China é a culpada pelo coronavírus. No comunicado no Twitter, Araújo escreveu que a reação do embaixador foi “desproporcional” e pediu retratação.

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    Ao mentir para os senadores, Ernesto Araújo se junta a Fábio Wajngarten e ao time que acredita que vale tudo para defender o governo de Jair Bolsonaro.

    Ernesto Araújo chegou a suspender qualquer diálogo entre ele e o embaixador após o episódio do caso Eduardo Bolsonaro. Justamente no momento mais importante para nós das negociações para obter os insumos para a vacina.

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    Houve um momento do depoimento em que o presidente Omar Aziz, foi franco. “Vossa Excelência nega aquilo que escreveu. Falta com a verdade. Assim não dá”. Como diria Adoniran Barbosa, “Isso não se faz (Ernesto)”.

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