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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Inventor da urna eletrônica: “Bolsonaro, votos já são auditáveis”

Para o desembargador aposentado Carlos Prudêncio, críticas de presidente ao sistema são desnecessárias

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 ago 2021, 09h58 - Publicado em 5 ago 2021, 09h51
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  • O inventor do sistema de urnas eletrônicas usado nas eleições no país garante que as críticas que têm sido feitas pelo presidente Jair Bolsonaro e seus aliados são desnecessárias, já que o sistema é confiável e o voto já é auditável.

    “No meu entender as críticas de Bolsonaro são desnecessárias porque o sistema está aí para mostrar e é o [sistema] mais confiável que existe no mundo”, afirma o desembargador aposentado Carlos Prudêncio.

    O magistrado inventou a urna eletrônica nas eleições presidenciais de 1989, quando ocupava o cargo de juiz eleitoral. Naquele ano, o equipamento foi usado pela primeira vez na cidade de Brusque, em Santa Catarina, e em 1996 foi usado em todo o Brasil.

    reprodução
    (Reprodução/Arquivo pessoal)

    Apesar de ter tido resistências no início, Prudêncio conseguiu comprovar a confiabilidade das urnas. Ele afirma que, como inventor do aparelho, não tem nenhuma dúvida da segurança do processo e diz que uma eventual aprovação do voto impresso no Congresso seria um retrocesso.

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    “Se os nossos congressistas quiserem retroceder no tempo… Mas o voto impresso também já foi feito”, afirma o magistrado ao lembrar que, no passado, os votos eram contados no papel.

    Para ele, o voto já é auditável. Ele ressalta que cada partido tem o direito de indicar um fiscal que fica na zona eleitoral acompanhando todo o processo. Antes do início da votação, é possível imprimir a zerésima, que confirma que não há votos prévios computados na urna. Ao fim da votação, os fiscais também podem retirar um extrato dos votos coletados em cada urna e levar para o seu diretório.

    “O presidente da sessão sai com o disquete, vai até o fórum e ali entrega, assina, na presença dos fiscais que o acompanharam e também dos fiscais que estão lá dentro do fórum. A gente chama de fiscal de apuração. Então eles estão vendo esse material todo e aí é processado no computador, vai se divulgando seção por seção. No momento em que chega a seção daquele fiscal, se o partido tiver dúvida, ele vai pegar o boletim de urna para conferir o arquivo que está saindo do computador. O Bolsonaro tem que saber que já são auditáveis”, explica Prudêncio.

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    Reprodu
    (Reprodução/Arquivo pessoal)

    Caso haja dúvidas sobre a confiabilidade das urnas, o magistrado defende que seja usada mais tecnologia em vez de gastar recursos públicos com a impressão de votos. Prudêncio cita como exemplo a tecnologia das criptomoedas, que têm ganhado credibilidade no mercado e são 100% digitais.

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