Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

Fernando Haddad chega na reta final e decisiva depois de fogo amigo

Ministro da Fazenda enfrenta resistência até do PT, comandado por Gleisi Hoffmann, na questão do déficit zero

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 dez 2023, 10h03 - Publicado em 11 dez 2023, 09h58

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, viverá nesses últimos dias antes do início do recesso parlamentar — 22 de dezembro — a correria para tentar colocar de pé seu ambicioso projeto de continuar a arrecadar mais para manter o déficit zero.

Para isso, o ministro precisa da aprovação da MP 1185 das subvenções (aquela que tenta evitar que isenções estaduais virem redução de impostos federais) mesmo com o relator, deputado Luiz Fernando Faria, desidratando o texto.

Haddad também trabalha pelo projeto chamado de JCP (que cobra imposto sobre uma modalidade de transferência de lucros da empresa para o acionista) ou pela taxação de apostas eletrônicas.

Enfim, em cada um desses projetos, o ministro da Fazenda tem uma previsão de receita.

Só que elas estão minguando com as desidratações e podem sumir se não forem aprovadas.

Continua após a publicidade

Tudo isso acontece agora, mas com uma complicação a mais: no último fim de semana, durante a reunião do PT, o projeto de Haddad de colocar ordem nas contas públicas, foi chamado, em documento oficial da legenda, de “austericídio”.

A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, disse inclusive – na frente de Haddad – que o déficit pode ser de 1% ou 2% do PIB.

Mas, como convencer o Congresso a votar medidas que aumentam arrecadação, se para o partido do ministro tanto faz déficit zero ou 2%?

Tem também que ser aprovada a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) que, do jeito que vai, está tendo cada vez mais emendas para o Congresso.

Continua após a publicidade

Para piorar a semana, tem também a reunião do Copom que vai reduzir ainda mais os juros. Provavelmente, um novo corte de meio ponto.

E qual é o sinal que o Banco Central vai dar para futuros cortes?

Esse fogo amigo também não ajuda nos juros. Tudo que se pode dizer é boa sorte para o ministro. Ele claramente vai precisar.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.