Assine VEJA por R$2,00/semana
Matheus Leitão Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

Debandada de forças-tarefas mostra falta de prestígio de Aras

Além de Deltan, procurador que comandava Operação Greenfield deixa o cargo e aponta insuficiência de estrutura adequada para realizar o trabalho

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 set 2020, 12h31 - Publicado em 4 set 2020, 12h06
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O enfraquecimento e a saída de coordenadores de forças-tarefas importantes do Ministério Público Federal (MPF) são o sinal mais claro da falta de prestígio que o Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, tem entre os membros do órgão.

    Publicidade

    Após a saída de Deltan Dallagnol da coordenação da Lava Jato, foi a vez do procurador Anselmo Henrique, chefe da força-tarefa da Operação Greenfield, deixar o cargo.

    Publicidade

    Nesta sexta-feira, 4, em e-mail enviado aos membros do MPF, Anselmo diz que pretender tratar de assuntos familiares, mas deixa claro que a “insatisfação com a insuficiência de dotação de uma estrutura adequada de trabalho à força-tarefa” foi uma das causas que motivaram a sua decisão.

    ASSINE VEJA

    Os riscos do auxílio emergencial Na edição da semana: a importância das reformas para a saúde da economia. E mais: os segredos da advogada que conviveu com Queiroz ()
    Clique e Assine

    A saída de Anselmo é um movimento semelhante ao feito por Deltan, que deixou a força-tarefa da Lava Jato e a impressão de um desmonte da operação. Como a coluna mostrou, ao ser questionado sobre as críticas que recebeu tanto da esquerda como da direita, o procurador citou que “árvore que não dá fruto não leva pedrada”.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    A gestão de Augusto Aras à frente do MPF tem sido alvo de críticas de membros do órgão desde a sua posse, que aconteceu em um ambiente incomum: Aras foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro fora da tradicional lista tríplice elaborada pela votação dos membros do Ministério Público.

    Desde que assumiu o comando da PGR, Aras coleciona atritos e derrotas. Em junho, por exemplo, o Procurador-Geral da República viu dois de seus opositores declarados ganharem as eleições para o Conselho Superior do MPF. Na ocasião, procuradores disseram à coluna que a derrota era esperada e que Aras não tem compromisso com a democracia interna do órgão.

    Publicidade

    O procurador-geral da República chegou a perder a compostura em sessão do Conselho, acusando diretamente os colegas conselheiros de produzirem fake news contra ele e sua família. 

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.