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Assessora controversa do vice-presidente do STJ é exonerada

Servidora atuou como delegada na Operação Faroeste e teve decisões questionadas no tribunal, causando constrangimento a Og Fernandes

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 12h15 - Publicado em 17 abr 2024, 17h43
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  • Durou um ano e meio a permanência da delegada Luciana Matutino Caires como assessora do ministro Og Fernandes, vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Muito, considerando que, nesse período, o ministro foi bastante cobrado por manter em seu gabinete uma das responsáveis pela Operação Faroeste, desdobrada em ação penal sob sua relatoria.

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    Um dos momentos mais tensos foi marcado pelas decisões do ministro Mauro Campbell, como a coluna revelou em 2023. Em junho, o ministro Campbell criticou de forma contundente o trabalho de Luciana Matutino, como delegada do inquérito aberto para analisar a evolução patrimonial dos magistrados na Bahia. As apurações no TJ-BA resultaram em relatório que apontou a hipótese de desembargadores terem cometido crimes contra a ordem tributária. Equívocos no documento levaram Campbell a decretar a anulação do inquérito em relação a 14 investigados.

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    Além disso, pairou sob a delegada a ameaça de ser denunciada por falsificação de documentação no âmbito das apurações da Faroeste. A despeito das evidências assinaladas por Campbell, o ministro Og Fernandes reconheceu que parte dos dados apresentados pelo banco Bradesco à polícia continha falhas, mas minimizou o incidente ao entender que uma perícia posterior retificou as informações e somente a instituição financeira poderia ser responsabilizada pela veracidade e autenticidade do material apresentado. Decidiu preservar o relatório e blindou sua então assessora, a delegada que produziu o documento.

    O ato de exoneração, assinado pela presidente do STJ, ministra Maria Thereza de Assis Moura, foi publicado no Diário Oficial. Por enquanto, a delegada está de volta aos quadros da Polícia Federal.

    O que diz Og Fernandes

    Procurado pela coluna, o ministro afirmou que  a exoneração ocorreu a pedido de Luciana Matutino Caires. “No período em que trabalhou comigo – em outros processos, como já disse – da Operação Faroeste, 69 procedimentos foram arquivados; 11 inquéritos arquivados;e 55 investigados pela PF foram excluídos da Operação Faroeste”, afirmou. 

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