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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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A prova cabal contra o ex-ministro de Bolsonaro

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jan 2023, 19h05 - Publicado em 13 jan 2023, 11h32

O documento encontrado na casa de Anderson Torres é a prova cabal do golpismo bolsonarista.

A prova é cabal. O ministro da Justiça do governo Bolsonaro tinha um documento golpista em sua casa. Não que o país ou as instituições republicanas precisassem de mais material probatório após os quatro anos de mandato de Jair Bolsonaro (e uma vida inteira de exaltação da ditadura).

Ocorre que a “minuta do golpe” é a “pá de cal” que faltava para o Brasil definir por qual caminho quer seguir. Vamos aceitar mesmo que movimentos golpistas, e suas lideranças, tenham voz contra a democracia neste país ou não?

Ali – nos papéis encontrados na casa do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro – estava escrito o que eles pretendiam fazer: uma intervenção no Tribunal Superior Eleitoral, colocar os ministros “na berlinda” com a quebra do sigilo e substituir a Corte por uma comissão de regularidade eleitoral que não existe na legislação brasileira – com a maioria, vejam vocês, formada por militares.

O fato é simples: o documento revela que o antigo ministro da Justiça, um dos cargos mais importantes da República, está envolvido numa tentativa de ferir a ordem democrática e de fazer um ato inconstitucional.

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Anderson Torres é o mesmo quadro do antigo governo que, ao lado de Bolsonaro, já disse que havia risco de fraude nas urnas eletrônicas. Além de tudo, ele tem antecedentes!

Existem várias leis no nosso arcabouço penal que mostram que atentar contra a democracia é crime. “Tentar, diretamente e por fato, mudar, por meios violentos, a Constituição, no todo ou em parte, ou a forma de governo por ela estabelecida”, diz um desses artigos penais. É sempre bom lembrar também que apologia à ditadura ou à tortura também são crimes previstos.

As instituições precisam levar a sério suas próprias leis, ou veremos outros atos – como os do último domingo, 8 – quando a banalização do mal tomou corpo e forma fascista no Brasil.

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