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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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A maior revelação de Fernando Haddad no debate VEJA

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 set 2022, 21h58

Em uma temperatura bem mais amena que o último encontro entre os candidatos à presidência, o debate VEJA com os postulantes ao governo de São Paulo mostrou bem menos ofensas e mais propostas, mesmo que a ideia de Fernando Haddad, o líder das pesquisas, seja o de buscar repetir a polarização nacional no maior colégio eleitoral.

Mirando Rodrigo Garcia em boa parte do evento, Haddad mostrou que prefere enfrentar o bolsonarista Tarcisio de Freitas num eventual segundo turno, do que o novo nome do PSDB, partido que venceu o PT nos últimos 30 anos no Estado.

O último Datafolha mostrou Haddad (PT) com 36%, Tarcisio (Republicanos) com 22% e Rodrigo Garcia (PSDB) com 19% – uma disputa acirradíssima entre os dois últimos para decidir quem representará a direita no segundo turno paulista.

E nesse embate entre esses conservadores, o tucano transpareceu mais segurança e preparo do que o bolsonarista, que parecia afobado, preocupado em esconder Jair Bolsonaro e, principalmente, sua retórica violenta de extrema-direita.

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Acabou exposto por perguntas justamente de Rodrigo Garcia relacionadas às mulheres, após o covarde ataque de seu aliado, contra a jornalista Vera Magalhães na semana passada, copiando o presidente da República.

O debate propositivo acabou por mostrar três coisas:

Fernando Haddad quer Tarcísio para evitar uma piora na contradição de ter que atacar Rodrigo Garcia, quando tem ao seu lado Geraldo Alckmin, o ex-tucano vice de Lula que governou São Paulo pelo PSDB não só uma, mas quatro vezes;

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Tarcisio de Freitas parece acuado e sem saber como tentar moderar o discurso radical do seu padrinho Bolsonaro, enquanto mira o tema segurança pública, por exemplo, para tentar atrair justamente o eleitor de direita e conservador e ir ao segundo turno;

Rodrigo Garcia, por sua vez, o que mais cresceu no último Datafolha, aproveitou para se tornar mais conhecido – já que era o vice de João Doria até o outro dia – falando “tucanês” fluente para mostrar ao eleitor paulista que ele agora é o representante do partido;

A 15 dias das eleições, o debate promovido em parceria com SBT, Estadão, Nova Brasil e Terra parece ter apontado o caminho para o dia 2 de outubro no estado de São Paulo. A ver quais estratégias sairão vitoriosas agora que a contagem regressiva ganhará ainda mais velocidade eleitoral.

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