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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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A guinada de Barroso contra o bolsonarismo radical

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 nov 2022, 10h19

Em uma das guinadas mais importantes de um ministro do Supremo Tribunal Federal desde as eleições, Luís Roberto Barroso começou a enfrentar o bolsonatismo radical como deve ser: com inteligência e a ironia fina dada àqueles que compreendem o momento histórico do país.

Após recuperar seu perfeito carioquês em resposta a manifestante extremista que o hostilizava na rua  – o já famoso “perdeu, mané, não amola” – o magistrado teceu mais uma pérola contra os seguidores da seita de direita: ‘Não adianta apelar para quartéis e não adianta apelar para seres extraterrestres”.

A declaração foi dada nesta sexta, 25, em uma palestra para estudantes na sede do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, em Salvador, e foi seguida de risos e um estrondoso aplauso.

Barroso se referia a ato em Porto Alegre no qual manifestantes bolsonaristas usaram lanternas de celulares apontadas para cima com um pedido de SOS aos extraterrestres… por conta da vitória de Lula.

Claro que o ministro do STF também tentou mostrar aos lunáticos antidemocráticos – por A + B – que eles estão fora da realidade ao não aceitar a derrota de Bolsonaro, a primeira de um presidente que buscava a reeleição.

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“Eles têm repetido que Supremo é o povo. E é isso mesmo. Soberania popular significa a supremacia da vontade do povo, que se manifesta nas eleições. O resultado tem que ser respeitado”, disse, antes de completar que golpistas precisam ser “empurrados para a margem da história”.

Barroso também lembrou o óbvio: que a corte tomou decisão nos últimos anos que desagradou todos os presidentes que ocuparam o Palácio da Alvorada. O ministro completou o raciocínio dizendo que é preciso combater firmemente a “falsa crença” de que o Supremo tem um lado na política brasileira.

Na palestra, o ministro ainda chamou os manifestantes bolsonaristas que o xingam, esses que podem estar nos acampamentos dos quartéis defendendo abertamente um golpe de estado, de “selvagens”.

Boa, Barroso. Está na hora de dar nome aos bois. Ou, ao gado.

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