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A boa notícia da pesquisa Datafolha para aliados de Bolsonaro

Rejeição das mulheres ao presidente não se repete com candidatos bolsonaristas ao governo de SP, MG e RJ

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 12h42 - Publicado em 5 jul 2022, 19h30
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  • A alta rejeição que o presidente Jair Bolsonaro possui entre as mulheres não está atingindo seus aliados nos três principais colégios eleitorais do país. Como a coluna mostrou, ele tem uma rejeição de 61% entre as mulheres na pesquisa nacional, número muito expressivo e que dificulta o crescimento do presidente na disputa.

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    Enquanto o atual mandatário se movimenta para tentar parecer mais agradável aos olhos do eleitorado feminino – até agora sem sucesso – , os candidatos aos governos de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais apoiados por Bolsonaro não têm muito com o que se preocupar.

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    Informações divulgadas pelo Painel, da Folha, mostram que o candidato Tarcísio de Freitas (Republicanos), que disputa o governo de São Paulo, é rejeitado por 14% das mulheres. Por lá, Bolsonaro tem uma rejeição de 60% entre o eleitorado feminino, muito superior à de seu ex-ministro.

    No Rio de Janeiro, outra diferença grande entre o presidente e seu candidato. O atual governador Cláudio Castro (PL), que tenta a reeleição, tem 18% de rejeição entre as mulheres. Lá, Bolsonaro é rejeitado por 55% das eleitoras.

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    Em Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que também tenta cumprir o segundo mandato, é rejeitado por 22% das mulheres. Já o presidente tem a rejeição de 57% das eleitoras mineiras.

    A 89 dias da eleição, os apadrinhados políticos de Bolsonaro não estão sendo atingidos pelos péssimos  números do presidente entre as mulheres. Embora Bolsonaro seja o padrinho que mais atrai rejeição no cenário geral, o eleitorado feminino caminha em direção diferente em três importantes estados. 

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    Ao menos, até agora. 

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    Essa é uma boa notícia para os três candidatos. É comum que apadrinhados sintam o impacto negativo de alianças com partidos ou com candidatos. Fernando Haddad, por exemplo, viu suas intenções de voto subirem em 2018 quando foi anunciado como candidato à presidência pelo PT, mas também viu a rejeição aumentar após a decisão.

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    Os últimos levantamentos do Datafolha mostram Zema na liderança isolada na disputa mineira, com 48% dos votos; Cláudio Castro empatado em primeiro lugar com Marcelo Freixo (PSB) com 23% das intenções de voto no Rio de Janeiro; e Tarcísio tentando melhorar seus 13% de intenções de voto e sair da posição que ocupa na corrida em São Paulo.

    Os três precisam avaliar os impactos de uma aliança com Bolsonaro e acompanhar os números das pesquisas para não correrem o risco de terem sua candidatura prejudicada pela alta impopularidade do presidente. Até porque, tudo pode mudar à medida que o eleitorado ficar mais bem informado sobre as eleições nos próximos três meses.

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