Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO

Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

O número do Datafolha que é fatal para Jair Bolsonaro

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 jul 2022, 12h39 - Publicado em 3 jul 2022, 10h24

Jair Bolsonaro está totalmente estagnado nas pesquisas de intenção de voto. Aquela reação que ele mostrou no início do ano… cessou. O presidente da República manteve-se parado nos levantamentos nos últimos meses, oscilando apenas dentro da margem de erro.

Cientistas políticos ouvidos pela coluna afirmam que, diante desse quadro, o número que é realmente um complicador para Bolsonaro não é nem a sua intenção de voto, mas a rejeição.

Segundo o último Datafolha, 55% dos brasileiros disseram que não votam no atual mandatário de forma alguma nas eleições de outubro. A rejeição do presidente é ainda mais alta se pegarmos alguns segmentos do eleitorado.

“Bolsonaro é mais rejeitado por desempregados (66% nunca votariam nele), pretos (63%), nordestinos (62%), estudantes (62%), mulheres (61%), católicos (61%), jovens (60%) e os mais pobres (60%)”, afirmou reportagem da Folha.

Continua após a publicidade

Com esses altos índices de rejeição, Bolsonaro vê sua reeleição praticamente inviabilizada hoje, a exatos 91 dias (ou 13 semanas) do pleito.

Por isso, a aprovação da PEC Kamikaze ou a PEC eleitoral na semana passada – medidas desesperadas com distribuição de muito dinheiro público – se tornou a última esperança do presidente de mudar o quadro atual.

A ideia de sua campanha é a de tentar – com a liberação de vários auxílios sociais – diminuir essa resistência a ele – gerada, como já dito neste espaço várias vezes, por sua própria incompetência (entre outras coisas).

Continua após a publicidade

A questão é: haverá tempo desse pacote – um verdadeiro vale-tudo eleitoral – virar votos suficientes? Neste momento, a campanha de Bolsonaro só precisa garantir a sua ida ao segundo turno.

É que, de acordo com o próprio Datafolha e outras pesquisas presenciais, se a eleição fosse neste 3 de Julho, Bolsonaro não iria nem ao segundo turno, com vitória acachapante do ex-presidente Lula.

Os 55% de eleitores contrários ao atual presidente podem ser comparados aos 54% de brasileiros que disseram que não votariam de forma alguma em Fernando Haddad em 2018. Esse número foi divulgado no dia 18 de outubro daquele ano – 10 dias depois, Bolsonaro era o novo mandatário máximo do país.

Continua após a publicidade

Nenhum presidente candidato à reeleição esteve tão mal nas pesquisas nos meses de junho do ano da disputa da reeleição. Agora, Bolsonaro só tem a máquina pública e o tempo, cada vez mais exíguo, em seu favor.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

O Brasil está mudando. O tempo todo.

Acompanhe por VEJA.

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.