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Marcela Rahal

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Jornalista, repórter e apresentadora. Blog de informação e análise do cenário político nacional
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Três motivos animam o Itamaraty para o acordo Mercosul-UE

A diplomacia brasileira está confiante de que a negociação comercial entre os blocos vai avançar

Por Marcela Rahal Atualizado em 19 jul 2024, 15h57 - Publicado em 19 jul 2024, 15h45

A diplomacia brasileira vê com bons olhos três fatos que aconteceram nesta semana para o avanço do acordo entre Mercosul e União Europeia. O primeiro foi a vitória à reeleição da presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, nesta quinta-feira, 18.

A alemã, considerada conservadora, é a favor da criação da zona de livre comercio entre os blocos por acreditar que a União Europeia precisa ganhar espaço na América do Sul.

Outro nome que foi eleito para o Conselho Europeu também conta a favor do acordo comercial, Antônio Costa. Segundo o Itamaraty, ele também está empenhado nesse processo.

Do Mercosul, a aparente desesperança é o presidente da Argentina, Javier Milei, que nem deu as caras na última Cúpula do bloco, em Assunção, no Paraguai, há cerca de 10 dias. O presidente Lula chegou até a dizer que a “ausência de Milei é triste para a Argentina”.

O clima entre os países vizinhos tinha voltado a ficar ruim também por um outro motivo: Milei compareceu a um evento organizado pela direita brasileira, a convite do ex-presidente Bolsonaro, em Balneário Camboriú (SC), e nem se encontrou com Lula.

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Mas nos bastidores diplomáticos, apesar desses ruídos todos, inclusive com a consulta ao embaixador do Brasil na Argentina, Julio Bitelli, para saber como está a relação entre os países, um outro nome que chegou agora é visto com otimismo pelo Itamaraty.

É o novo embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Raimondo, que é visto como um “profissional muito experiente e respeitado, tem boa reputação e deve ir bem”, disse um interlocutor do governo à coluna. A ideia é reforçar os esforços diplomáticos por meio de um bom diálogo.

Apesar da postura crítica do líder argentino em relação ao Mercosul, no frigir dos ovos, Milei deve ceder porque há vantagem econômica. O problema real está em alguns países europeus, por exemplo a França, que temem o impacto doméstico entre os produtores locais.

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