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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Volta de Marta ao PT após nove anos terá Lula, Haddad e cúpula do partido

Filiação da ex-prefeita à legenda onde começou a carreira política e que deixou em 2015 será na sexta-feira; ela será candidata a vice na chapa de Boulos

Por Da Redação Atualizado em 30 jan 2024, 13h42 - Publicado em 30 jan 2024, 11h48

A volta da ex-prefeita Marta Suplicy ao PT após quase nove anos será em grande estilo: as portas da legenda para o seu retorno serão abertas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo ex-prefeito e ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela presidente nacional da legenda, Gleisi Hoffmann, entre outros nomes da cúpula do partido.

A cerimônia de filiação da ex-prefeita será na próxima sexta-feira, 2, a partir das 18h, na Casa de Portugal, uma instituição cultural que serve como espaço para eventos, no bairro da Liberdade, região central de São Paulo.

Além da cúpula petista, estará no evento também o deputado federal e pré-candidato a prefeito Guilherme Boulos (PSOL), de quem Marta será vice na disputa pela prefeitura paulistana. Será, na prática, a primeira aparição pública da dupla em um evento político – até agora, eles se encontraram em dois almoços, um na casa de Marta e outro na residência de Boulos.

Intervenção de Lula

A costura para Marta ser a candidata a vice de Boulos foi feita pelo próprio Lula, que selou a volta da ex-prefeita ao partido em reunião no Palácio do Planalto, no início de janeiro. O gesto foi entendido como uma demonstração inequívoca de que o presidente da República vai jogar todo o seu peso político para tentar conquistar a prefeitura da maior cidade do país.

A operação foi um tanto complexa. Primeiro, porque Marta integrava o primeiro escalão do principal rival de Boulos, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), de cuja gestão era secretária de Relações Internacionais. Segundo, porque Marta, após sair do partido, teve vários posicionamentos críticos à legenda, em especial durante o impeachment da então presidente Dilma Rousseff – ela votou a favor do afastamento da ex-colega de partido.

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Trajetória política

Marta se filiou ao PT em 1981, menos de um ano depois da fundação da legenda, da qual saiu em 2015, logo após ter rompido com Dilma. Depois, passou pelo MDB e pelo Solidariedade. Marta foi a segunda prefeita eleita pelo PT na capital paulista, em 2000 (antes, Luiza Erundina, em 1988). Em 2004, tentou a reeleição, mas perdeu para José Serra (PSDB). Fez outra tentativa em 2008, mas foi derrotada de novo, desta vez por Gilberto Kassab (então no DEM). Em 2016, voltou a disputar a prefeitura paulistana, pelo PMDB, mas fracassou novamente, chegando em terceiro lugar – João Doria, à época no PSDB, venceu no primeiro turno.

Mudança no cenário político

Na última eleição municipal, em 2020, ela apoiou o então prefeito Bruno Covas (PSDB), adversário de Boulos no segundo turno. Na carta de demissão que encaminhou a Nunes, a ex-prefeita diz que a realidade política atual é diferente de quando chegou ao cargo municipal na atual gestão. “O cenário político de nossa cidade prenuncia uma nova conjuntura, diferente daquela que, em janeiro de 2021, tive a honra de ser convidada por Bruno Covas para assumir a Secretaria de Relações Internacionais”, disse.

“Como em outras passagens da minha vida pública, seguirei caminhos coerentes com minha trajetória, princípios e valores que nortearam toda a minha vida pública e que proporcionaram construir o legado que me trouxe até aqui”, completou. No texto, ela diz que a demissão foi de “comum acordo” com o atual prefeito.

 

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