O comando da Dataprev [Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social] é apenas mais um entre os cargos de confiança da era petista no governo federal que o presidente Michel Temer ainda não mexeu. Rodrigo Ortiz D’Avila Assumpção, presidente da estatal, queria deixar o cargo, inclusive deu entrada e ganhou direito a uma quarentena remunerada por seis meses. O governo sondou nomes técnicos no Ministério da Fazenda para substituí-lo, mas o troca não avançou. Assumpção é um caso raro de longevidade no serviço público: completa oito anos no cargo neste mês, tendo passado pelos governos Lula e Dilma Rousseff.
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