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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Sem maconha, nem aborto: o que estará na pauta na volta do STF

Barroso publica calendário de fevereiro com julgamentos importantes, mas evita assuntos controversos na opinião pública

Por Bruno Caniato Atualizado em 15 jan 2024, 16h47 - Publicado em 15 jan 2024, 14h24

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, publicou a pauta de julgamentos da Corte para fevereiro, quando termina o recesso do Judiciário. Nas primeiras sessões plenárias de 2024, os ministros devem deixar de lado os principais tabus em discussão no tribunal — a legalização do aborto e a descriminalização da maconha para uso pessoal — e focar assuntos que geram menos controvérsia na opinião pública.

Um dos primeiros temas que o STF deve analisar na abertura dos trabalhos é o impasse das “sobras eleitorais”, que envolve os critérios de votação mínima para distribuição de vagas na Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores. Estão previstas para 8 de fevereiro as votações de processos movidos por Podemos, PP e Rede Sustentabilidade que contestam as regras aprovadas em 2021 e 2023, alegando que a nova lei prejudica a representatividade de partidos menores no Legislativo.

Outro julgamento relevante na pauta de fevereiro, previsto para o dia 28, é a legalidade das provas criminais extraídas dos celulares de suspeitos no momento da prisão, sem autorização ou mandado judicial para quebra de sigilo telefônico. O relator do caso, Dias Toffoli, defende que conteúdos como mensagens, fotos e ligações do investigado devem ser protegidos, mas a prática é contestada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, que cita casos em que o acesso ao aparelho no local da apreensão foi essencial para comprovar a prática do crime.

“Pauta verde”

Já no dia 21 de fevereiro, os ministros do STF devem analisar uma série de ações movidas por partidos contra o governo de Jair Bolsonaro e governos estaduais por omissões no combate ao desmatamento na Amazônia e no Cerrado. No total, serão julgados cinco processos protocolados por legendas de esquerda, além de uma denúncia originada da Procuradoria-Geral da República.

Nas ações, os partidos e a PGR acusam as autoridades de intencionalmente ignorar alertas de depredação do meio ambiente e praticar um desmonte dos órgãos responsáveis pela fiscalização ambiental. Os documentos pedem, ainda, que seja reconhecido um estado de emergência na situação ambiental e ações imediatas do governo federal para combater o desmatamento.

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