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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Seis vezes em que Janaína Paschoal bateu de frente com Bolsonaro

Deputada estadual ainda sonha com o voto do bolsonarismo para se eleger senadora em São Paulo

Por Da Redação 18 jul 2022, 16h17

A deputada estadual Janaína Paschoal (PRTB-SP) ainda sonha em ter o apoio do eleitor bolsonarista em São Paulo para conseguir se eleger senadora pelo estado, mas o apoiador de Jair Bolsonaro (PL) não se esquece das inúmeras vezes em que a parlamentar, que já foi até cotada para ser vice na chapa presidencial de 2018, bateu de frente com o presidente.

O mais grave dos episódios, na opinião dos bolsonaristas, talvez tenha ocorrido em março de 2020, quando, no início da pandemia, ela pediu na tribuna da Assembleia Legislativa de São Paulo que Bolsonaro deixasse o cargo. “Esse senhor tem que sair da Presidência da República, deixa o Mourão, que entende de defesa, conduzir a nação”, afirmou no discurso.

Outra afirmação considerada imperdoável pelo bolsonarismo foi afirmar que preferia votar no ex-ministro Sergio Moro para presidente. “O país precisa de um pouco mais de tranquilidade. Esse estilo do presidente, de governar no conflito, não é saudável, é preciso alguém com mais consciência dos papéis constitucionais. Gostaria de votar num candidato com mais consistência. Se o ex-juiz Sergio Moro se candidatasse, eu o apoiaria, mesmo correndo o risco de tirar voto de Bolsonaro”, disse em entrevista a VEJA em julho de 2021.

Na mesma entrevista, ela criticou o comportamento de Bolsonaro na pandemia. “No geral, ele acerta nos méritos, mas erra muito na forma como defende suas ideias. Eu considero muito ruim essa resistência em ser um exemplo, um líder que usa máscara, que não aglomera”, disse.

Em janeiro de 2022, ela deu outra cutucada em Bolsonaro depois que o presidente acenou para a ministra Damares Alves disputar o Senado em São Paulo com o seu apoio. “Com a habilidade que Bolsonaro tem para re(unir) a direita, em 2023 teremos um Senado vermelho, para dar sustentação a Lula”, criticou, claramente magoada com a recusa do presidente em apoiá-la.

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Também para VEJA, em fevereiro de 2022, ela disse que Bolsonaro não a apoiava para o Senado porque ele tinha “medo” dela. “Ele sabe que, no Senado, não serei pau mandado de ninguém, como não sou agora, mas com mais poder. Ele está acostumado com apoiadores por adesão”, afirmou.

Em junho deste ano, ela também criticou a opção de Bolsonaro pelo ex-ministro e general Walter Braga Netto para ser o vice em sua chapa à reeleição. “Respeito a escolha e a pessoa do general, mas entendo que o presidente deveria repensar. Precisamos caminhar para o centro. Trocar os generais só endurece mais a imagem do presidente. E eu não sei o que Braga pensa. Ele precisa se expor mais. Todo vice pode virar titular”, postou no Twitter.

 

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