Rodrigo Maia afirma que Coaf ficar ou não com Moro é irrelevante
Tucano diz que votará ‘o que for necessário para o país crescer’, e presidente da Câmara rebate: 'Temos 20% da população cozinhando com lenha e carvão’

No início da votação da Medida Provisória 870, que promove a reforma administrativa do governo federal na gestão Jair Bolsonaro, deputados promoveram um debate acalorado sobre o Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) ficar ou não sob a alçada do ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), como quer o ex-juiz da Lava Jato.
O Coaf, encarregado de monitorar movimentações financeiras anormais e comunicar os órgãos de investigação, estava há anos no Ministério da Economia, mas a MP assinada por Bolsonaro no início da gestão mudou a pasta para a Justiça, para atender à reivindicação de Moro.
Uma comissão da Câmara aprovou a volta do Coaf para a Economia, o que foi interpretado como uma derrota do governo. Isso pode ser mudado no plenário. “Vamos aumentar a revolta da sociedade contra o Congresso. Essa mudança em nada vai agregar os trabalhos já desempenhados pelo Ministério da Justiça”, disse Diego Garcia (Pode-PR).
Já o deputado Célio Silveira (PSDB-GO) disse que votaria a favor de “tudo o que for necessário para o País crescer e se desenvolver, inclusive a questão do Coaf, que se tornou nacional”.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que já se desentendeu com Moro, rebateu a afirmação dizendo que colocar o Coaf na Economia ou na Justiça é irrelevante.
“O Coaf não vai fazer o Brasil crescer. Temos 20% da população cozinhando com lenha e carvão. É se preocupando com essas pessoas que vamos fazer o Brasil crescer”, afirmou.
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