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Rio e Paraná também anunciam início da vacinação em 25 de janeiro

Com a indefinição do governo federal, governadores e prefeitos decidem se antecipar e marcam data para o começo da imunização contra a Covid-19

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 jan 2021, 17h52

Enquanto o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, evita cravar uma data para o início da vacinação no Brasil, governadores e prefeitos decidiram se antecipar e já garantem o início da vacinação contra a Covid-19 ainda em janeiro.

Desde o início dezembro, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), vem reafirmando que a imunização no estado começaria em 25 de janeiro, dia do aniversário da capital paulista. Alguns governantes ficaram irritados com o anúncio, alegando que poderia haver uma corrida desenfreada a São Paulo por moradores de outros estados.

Nesta sexta-feira, 8, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), marcou o início da vacinação na capital fluminense para o mesmo dia. E o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), declarou que vacinação no estado deve começar a partir de 20 de janeiro. “A gente acredita que lá pelo dia 21, 23, mais tardar dia 25, as vacinas começam a chegar e a gente começa a fazer a vacinação conforme o grupo prioritário”, disse ele.

As autoridades estão otimistas com os dois pedidos de registro emergencial feitos nesta sexta-feira pelo Instituto Butantan e a Fiocruz. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já informou que avaliará toda a documentação em até 10 dias.

Em live ao lado do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Pazuello afirmou ontem que marcar uma data de vacinação neste momento seria “brincar com a esperança” dos brasileiros. Em reuniões internas, ele tem dito que a vacinação pode começar no melhor cenário no dia 20 de janeiro – portanto, antes de São Paulo – e na pior estimativa na segunda quinzena de fevereiro.

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Para não ficar atrás, os demais governadores também têm falado que estão prontos para a iniciarem a campanha assim que as doses chegarem. E acrescentam que já estão com os estoques de seringas e agulhas prontos e o esquema de logística montado.

Um acordo de exclusividade firmado entre governo federal e o Instituto Butantan na quinta, 7, reacendeu a polêmica sobre a data. Isso porque, conforme o contrato, todas as doses de vacina disponíveis devem ser entregues ao Ministério da Saúde, que por meio do Plano Nacional de Imunização fará a distribuição de forma igual pelos estados.

O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, no entanto, explicou que essa cláusula é uma praxe em contratos do tipo e que é normal os estados anteciparem as campanhas de vacinação definidas pelo governo federal – o que já ocorreu, por exemplo, na imunização da gripe há dois anos. O governo federal entra com o dinheiro e as regras, mas geralmente são os estados e os municípios que tocam a parte logística. “Seguem-se todos os ritos e normas técnicas do Plano de Imunização Nacional, mas São Paulo pode antecipar o calendário, como já fez várias vezes”, garantiu o secretário.

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