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Vacina da Moderna oferece até dois anos de proteção, diz CEO

Apesar da afirmação, a empresa ainda precisa conduzir mais pesquisas para determinar a duração da proteção conferida pelo imunizante

Por Da redação
Atualizado em 8 jan 2021, 16h52 - Publicado em 8 jan 2021, 16h48

A vacina contra Covid-19 da Moderna deve conferir até dois anos de proteção, de acordo com o CEO Stéphane Bancel. “Acreditamos que haverá proteção potencialmente por alguns anos”, disse Bancel durante um evento patrocinado pela Oddo BHF, um grupo de serviços financeiros, realizado na quinta-feira, 7. A informação foi relatada pelo NY Post.

Ainda são necessárias mais pesquisas para afirmar com precisão a duração da eficácia da vacina, mas Bancel afirma que “o cenário de pesadelo que foi descrito na mídia na primavera com uma vacina funcionando apenas um ou dois meses está, eu acho, fora da janela”. Segundo ele, a queda dos anticorpos gerados pela vacina “diminui muito lentamente” no organismo, o que os leva a acreditar que “haverá proteção potencialmente por alguns anos”.

A vacina da Moderna, desenvolvida por uma tecnologia de mRNA – como a da Pfizer – apresentou 94,1% de eficácia na fase 3 de testes clínicos. O imunizante também é capaz de proteger contra casos graves da doença. Dos 30 casos graves da doença diagnosticados entre os voluntários, todos ocorreram no grupo placebo.

Entretanto, a duração dessa imunidade ainda é um mistério que só pode ser desvendado com o tempo. Os pesquisadores precisam acompanhar os voluntários vacinados para saber por quanto tempo os anticorpos e células de defesa geradas pela vacina protegem o organismo. A vacina foi considerada segura, com efeitos colaterais passageiros.

Na entrevista, Bancel disse ainda que a Moderna está prestes a comprovar que seu imunizante é eficaz contra as novas variantes do coronavírus, identificadas na Inglaterra e na África do Sul. Há uma preocupação que as vacinas atuais não sejam capazes de proteger contra essas cepas, em especial a sul-africana, que são consideradas mais contagiosas. Nesta sexta-feira, 8, um estudo preliminar indicou que a vacina da Pfizer pode proteger contra essas mutações.

A vacina da Moderna já está aprovada em países como Estados Unidos, Reino Unido e membros da União Europeia.

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