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Quem é o bolsonarista que atirou e matou um militante do PT no Paraná

Jorge José da Rocha Guaranho é policial penal federal e defende o uso de armas

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 jul 2022, 17h32 - Publicado em 11 jul 2022, 13h18

O policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, 38, acusado de matar o guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Aloizio de Arruda, no aniversário de 50 anos da vítima, em Foz do Iguaçu (PR), se apresenta nas redes sociais como conservador, cristão, contrário ao aborto e favorável ao uso de armas como método de defesa. Da sua pistola Taurus .40, com capacidade para armazenar dezesseis projéteis, ele desferiu os três tiros que mataram Arruda. A arma e as onze munições que estavam no carregador foram apreendidas e passarão por perícia.

O acusado ainda não prestou depoimento, pois se encontra internado em estado grave. Nesta segunda, 11, a Justiça decretou sua prisão preventiva, mas a defesa solicitou que ele possa ser recolhido em casa. O pedido ainda não foi analisado.

Com um salário de 6.000 reais mensais como policial penal, Guaranho é casado e vive em uma residência térrea de uma rua tranquila, no bairro Jardim das Laranjeiras, em Foz do Iguaçu. Antes de efetuar os disparos, o acusado estava com a esposa em um Hyundai Creta branco. O veículo ficou estacionado na entrada da casa, próximo ao local dos tiros.

Jorge Jose da Rocha Guaranho
Casa do dirigente do PT que foi assassinado: festa trágica // (Arquivo Pessoal/Divulgação)

Um agente que chegou ao local do crime logo depois dos disparos relatou ao delegado que cuida do caso como encontrou o atirador e a vítima caídos. “Marcelo Aloizio de Arruda, guarda municipal, estava caído ao solo, a princípio com duas perfurações de arma de fogo. Sua arma institucional se encontrava ao seu lado, uma pistola Taurus/pt 59 .380, devidamente municiada, com duas munições intactas no carregador, que também se encontrava o outro envolvido, Jorge José da Rocha Guaranho, policial penal federal, também caído ao solo. A principio com três perfurações de arma de fogo, sua arma institucional se encontrava ao seu lado, uma pistola Taurus 24/7 cal.40, devidamente municiada, com onze munições marca CBC intactas no carregador.”

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O policial também relatou em depoimento as causas que teriam motivado o assassinato. “Após o ocorrido, todas as testemunhas relataram que estavam na festa de aniversário, quando Jorge, que era desconhecido por todos no local e também não era convidado, chegou no local em um veiculo Hyundai/Creta de cor branca, juntamente com uma pessoa do sexo feminino e uma criança de colo, a princípio sua esposa e filha. Jorge desceu do veículo, com a arma de fogo em mãos, e aos gritos dizia ‘Aqui é Bolsonaro‘. Após isso ele saiu do local em seu veículo, mas cerca de vinte minutos depois retornou ao local sozinho, com a arma de fogo em mãos. Marcelo sacou sua arma de fogo e também se identificou com sendo guarda municipal. Jorge, ignorando isso, efetuou os primeiros disparos, acertando Marcelo, que, revidando a injusta agressão, efetuou vários disparos, acertando Jorge.”

 

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