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PSOL fica de fora da festa de possível aliança entre Lula e Alckmin

Jantar neste domingo, 19, no qual o petista e o ex-tucano ficaram frente a frente, teve a presença de lideranças do PSB e do PCdoB

Por Da Redação Atualizado em 23 dez 2021, 13h24 - Publicado em 20 dez 2021, 16h05
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  • Enquanto lideranças do PSB e do PCdoB marcaram presença em um jantar em São Paulo realizado na noite de domingo, 19, que colocou frente a frente o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (sem  partido), os principais nomes do PSOL ficaram de fora da festa e, ao menos por enquanto, não entraram nas conversas sobre uma possível aliança entre o petista e o ex-tucano para a disputa das eleições presidenciais de 2022. O presidente da sigla, Juliano Medeiros, e o pré-candidato psolista ao governo de São Paulo, Guilherme Boulos, estavam no Chile, onde acompanharam a eleição do esquerdista Gabriel Boric à presidência.

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    Entre os nomes do PSOL que compareceram ao jantar estavam a professora de Direito Penal da UFRJ Luciana Boiteux, cotada para concorrer ao Senado pelo Rio de Janeiro pela sigla, a deputada estadual fluminense Mônica Francisco e a suplente na Câmara de Vereadores carioca, Mônica Cunha.

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    O encontro entre os adversários deixou lideranças de esquerda esperançosas com a possibilidade da parceria se concretizar. Em publicação no Twitter, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), comemorou as chances da criação de uma “frente ampla” contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) no ano que vem.

    “O estabelecimento de uma frente ampla de oposição ao presidente Jair Bolsonaro teve mais um avanço importante na noite deste domingo”, escreveu Câmara ao divulgar uma foto de Lula e Alckmin se cumprimentando.

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    Também na rede social, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), defendeu “união”. Ele postou imagem na qual o ex-presidente Lula e o ex-governador paulista aparecem se abraçando. “Independente de partidos, reconstruir o Brasil é uma tarefa para muitos, que só será possível com união”, tuitou Costa.

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    Contrário a uma possível aliança entre Lula e Alckmin, o PSOL demonstra resistência principalmente com relação à agenda de privatizações que o ex-governador representa. Segundo lideranças do partido, Alckmin como vice na chapa de Lula é uma sinalização às “elites financeiras”.

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    “A prioridade absoluta tem que ser derrotar Bolsonaro e as estruturas que dão sustentação ao seu projeto de poder e Alckmin é parte delas quando tratamos da agenda ultraliberal de privatizações e contrarreformas”, escreveu no Twitter o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) – o parlamentar se coloca à disposição para ser pré-candidato à presidência pela legenda.

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    https://twitter.com/Glauber_Braga/status/147180439422835507

    Outra pedra no caminho para o PSOL remonta à época do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O partido considera o afastamento um “golpe”. “Essa é pra quem acha ‘genial’ a hipótese de uma chapa Lula/Alckmin (ou outro golpista qualquer)”, tuitou Juliano Medeiros, ao citar fala de 2018 na qual o ex-tucano acusou o PT de corrupção.

     

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