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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Post sobre conflito no Oriente Médio derruba presidente da EBC

Hélio Doyle, dirigente da estatal de comunicação, foi repreendido pelo ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, e pediu demissão

Por Da Redação Atualizado em 18 out 2023, 18h58 - Publicado em 18 out 2023, 18h44

O presidente da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), Hélio Doyle, pediu demissão do cargo no início da noite desta quarta-feira, 18, por conta de críticas pelo fato de ter respostado uma publicação sobre o conflito entre Israel e palestinos no Oriente Médio.

“O ministro Paulo Pimenta me manifestou hoje seu descontentamento por eu ter repostado, no X, postagem de terceiro acerca do conflito no Oriente Médio. Disse-me que a referida repostagem e sua repercussão na imprensa criaram constrangimentos ao governo, que mantém posição de neutralidade no conflito, em busca da paz e da proteção aos cidadãos brasileiros. Diante disso, pedi desculpas e comuniquei que deixo a presidência da EBC, agradecendo ao ministro Pimenta e ao presidente Lula pela confiança em mim depositada por todos esses meses”, escreveu em sua rede social.

Doyle republicou uma mensagem no X, antigo Twitter, que dizia que quem apoia Israel é um idiota:“Não precisa ser sionista para apoiar Israel. Ser um idiota é o bastante”. O então presidente da EBC já havia compartilhado outras dezenas de publicações em que deixava claro seu posicionamento pró-Palestina, fazia uma série de críticas a Israel e classificava como genocídio os ataques contra a população de Gaza. “Eu juro que ouvi agora um comentarista de TV dizer que não se sabe quem atacou o hospital em Gaza”, afirmou em uma postagem. 

O jornalista assumiu a EBC em fevereiro. Desde então, coordenava um ambicioso projeto de expansão da estatal de comunicação. O passo mais significativo foi dado com o Canal Gov, que entrou no ar em 25 de julho e consolidou o plano de separar a comunicação pública da comunicação de governo. Também há um projeto para criar canal internacional com  objetivo de vender uma imagem positiva do país. Na tarde de ontem, Doyle também assinou contratos para a criação de 72 emissoras de rádio e TV universitárias sob o guarda-chuva da empresa.

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