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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Por que Alckmin e Doria têm adiado definição sobre Temer?

Palavra de ordem do governador e do prefeito é esperar. De olho em 2018, os dois não querem dar nenhum passo em falso sobre desembarque do governo

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 22h01 - Publicado em 6 jun 2017, 22h31

No PSDB paulista de hoje, há três grupos — os que defendem abertamente o presidente Michel Temer (Aloysio Nunes e José Serra), os que ficam em cima do muro (Geraldo Alckmin e João Doria), e os que querem o desembarque do governo para ontem (Carlos Sampaio e Cauê Macris). O governador e o prefeito de São Paulo estão no meio justamente porque são os que têm mais a perder com um passo em falso a favor ou contra a permanência de Temer no cargo.

De perfil comedido do tipo que desvia de confrontos abertos, Alckmin quer evitar tropeços no caminho que pode levá-lo a ser candidato ao Planalto em 2018, ainda mais agora que o senador afastado Aécio Neves parece ter saído de cena fulminado pela delação da JBS. Tucanos consideram que uma eventual queda de Temer poderia embaralhar o cenário no ano que vem, levando a surgir novos nomes para a disputa e colocando em risco a coligação já acertada entre PSDB e PMDB desde a época do impeachment de Dilma Rousseff.

Por outro lado, o governador também sabe que a indefinição incomoda a militância e “pega mal” perante a opinião pública. É por isso que quando tem oportunidade diz que nunca pregou compromisso para com o peemedebista. “Quem disse que eu sou contra o desembarque? Não. Se você pegar as minhas declarações lá trás, eu até dizia que o partido deveria apoiar o governo por causa das medidas de interesse do país, sem necessariamente participar com ministro do governo”, afirmou Alckmin nesta terça-feira. Na última sexta, ele se encontrou com Temer para tratar da crise política em São Paulo.

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Na segunda, no entanto, num discurso ensaiado com o governador, Doria foi a uma reunião no diretório paulista repleta de militantes contrários à conjuntura atual para conter a debandada do partido. Assim como o governador, o prefeito não saiu em defesa de Temer, mas falou bastante sobre questões estratégicas. “Muitas vezes a precipitação pode condenar um exército vitorioso à derrota. Ser guerreiro é saber guerrear na hora certa para vencer a luta e não para precipitá-la. Ao PSDB, neste exato momento, não cabe tomar uma decisão, mas desenhar e analisar a posição”, exclamou. Antes dele, o senador José Aníbal declarou que os tucanos deveriam pensar em 2018 no sentido de manter um “processo racional de sucessão presidencial” que impeça o fortalecimento de figuras salvacionistas, como o ex-presidente Lula (PT) e o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), segundo ele. Com o prestígio em alta e o repetitivo discurso contra o PT, o prefeito obteve êxito. Nenhuma posição foi definida e os militantes saíram da reunião mais preocupados em tirar uma selfie com Doria do que em encampar o ‘Fora Temer’.

Um momento no encontro do diretório regional foi esclarecedor. Minutos antes de o prefeito assumir o microfone, o presidente do PSDB de São Paulo, Pedro Tobias, anunciou Alckmin como candidato a presidente e Doria a governador nas eleições de 2018. Dividida sobre o assunto Temer, a plateia se uniu e respondeu com vigorosos aplausos.

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