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Políticos fazem romaria ao Butantan para negociar compra da CoronaVac

Enquanto espera a inclusão da CoronaVac no programa nacional de vacinação, instituto faz tratativas paralelas com municípios de outros estados

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 dez 2020, 15h14

Desde que foi anunciado o início da vacinação contra a Covid-19 em São Paulo para janeiro, o Instituto Butantan virou centro de romaria de políticos de diversos estados. Nos últimos dias, dezenas de prefeitos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás e Rio de Janeiro visitaram as instalações em São Paulo para tirar fotos com os frascos da vacina e assinar compromissos de compra do produto, que é desenvolvido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Butantan.

Nesta quinta-feira, dia 10, um dos mais entusiasmados era o prefeito de Niteroi, Rodrigo Neves (PDT), que posou para fotos com o diretor do Instituto, Dimas Covas, e com a documentação que assinou por lá. Conforme o memorando de entendimento, ficava reservado 1,1 milhão de doses da vacina para Niteroi, sendo 300.000 destinadas aos profissionais de saúde e idosos a serem entregues ainda em janeiro. Negociações como esta se multiplicaram depois que o governo de São Paulo passou a cobrar por um posicionamento mais incisivo do ministério da Saúde sobre a aquisição ou não da CoronaVac.

“Se o governo federal fizer a compra pelo programa nacional de vacinação, esses acordos deixam de valer. Neste caso, quem fará a distribuição é o governo federal”, explicou Dimas Covas. “Eu não recebi ainda nenhuma ligação do ministério da Saúde. O que nós desejamos é uma manifestação clara do ministério”, complementou Doria. Na última segunda-feira, dia 8, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, frisou que seriam compradas “todas as vacinas que tiverem eficácia e registro da Anvisa”. O Butantan deve mandar à agência reguladora a documentação que falta para validação da CoronaVac até a próxima terça-feira, dia 15.

Enquanto a aprovação da Anvisa não sai, a gestão paulista segue negociando diretamente com governadores e prefeitos e tocando o plano paralelo de vacinação no estado. Segundo a administração Doria, 913 municípios já “manifestaram interesse” pela vacina, além de doze estados. O preço da vacina pedido é o mesmo que foi apresentado ao ministério da Saúde, em outubro – 10 dólares a dose.

Como representante da chinesa Sinovac na América Latina, o Butantan também começou a negociar doses da vacina com autoridades da Argentina, Uruguai, Peru e Honduras. A VEJA, Dimas Covas, que esteve em Buenos Aires na última semana, afirmou que a conversa com esses países ocorre de “maneira mais prática e objetiva” do que com o governo federal. Segundo ele, a ideia é ter à disposição 100 milhões de doses para o Brasil e 40 milhões para os países da América Latina.

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