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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Polícia intima agressor da irmã do ministro Cristiano Zanin
O representante comercial Rogério Cardoso Júnior foi acusado pela advogada Caroline Zanin de agressões contra ela e seus dois cachorros
A Polícia Civil de São Paulo intimou nesta quarta-feira, 18, o representante comercial Rogério Cardoso Júnior, de 64 anos, identificado como o homem que agrediu a advogada Caroline Zanin Martins, de 43 anos, irmã do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin Martins, e seus dois cachorros na segunda-feira 16, no bairro de Perdizes, na capital paulista. Toda a movimentação foi filmada por câmeras de segurança (veja vídeo abaixo).
Ao registrar boletim de ocorrência na 23ª Delegacia de Polícia, Caroline relatou que retornava de um passeio com seus cachorros quando, na rua em frente ao prédio onde mora, Rogério teria se aproximado e gritado “vou chutar você e seus cachorros”. E passou a desferir as agressões.
As imagens das câmeras de segurança mostram o homem desferindo ao menos seis chutes contra a advogada e os animais. Em seguida, Caroline consegue entrar no prédio onde mora. Ela relatou à polícia que ficou com hematomas na perna e seus cachorros ficaram machucados, inclusive, com sangramento.
A polícia investiga se as agressões tiveram alguma relação com o parentesco de Caroline com o ministro do Supremo, que foi advogado de Luiz Inácio Lula da Silva nos processos da Lava-Jato e tomou posse neste ano na Corte após indicação do presidente.
A advogada disse em depoimento à polícia que já havia sido alertada por conhecidos para que tomasse cuidado porque pessoas estariam perguntando pelo bairro sobre a sua rotina. Caroline disse não conhecer o agressor. Ela representou criminalmente contra ele por lesão corporal e com base na lei de crimes ambientais, por agressão a animais.
Rogério foi intimado após afirmar à policia que compareceria à 23ª DP para prestar esclarecimentos e não aparecer. A Polícia Civil não informou a data da tomada do depoimento do agressor.
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