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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Polícia descobre fábricas clandestinas de armas caseiras em onze estados

Investigação do Espírito Santo desarticulou rede de vídeos que ensinavam a fabricar armamentos no YouTube

Por Victoria Bechara Atualizado em 20 abr 2024, 12h07 - Publicado em 19 abr 2024, 16h51

A Polícia Civil do Espírito Santo, por meio da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), desarticulou uma rede de divulgação de vídeos de instrução para a fabricação e tráfico de armas de fogo caseiras no YouTube. 

A investigação encontrou mais de 1.000 vídeos, que somavam mais de 110 milhões de visualizações. Os canais tinham cerca de 843 mil inscritos, e a polícia capixaba identificou suspeitos de operar fábricas clandestinas em pelo menos onze estados — São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Rondônia, Mato Grosso, Pernambuco, Maranhão, Alagoas e Bahia. 

As publicações foram derrubadas após decisão judicial, mas houve resistência, segundo os investigadores. “No início, chegamos a notificar a plataforma, porém, não houve colaboração”, afirmou o delegado Daniel Belchior, da Desarme. “Após mais de um ano de investigação e forte resistência da plataforma em cumprir uma decisão judicial, todo o conteúdo foi finalmente removido após a contabilização de uma multa milionária em desfavor da empresa”, disse o delegado.

De acordo com a polícia, as abas de comentários dos vídeos serviam como rede de comunicação entre os armeiros clandestinos. Os suspeitos tiravam dúvidas, trocavam contatos, negociavam e enviavam documentos em PDF com orientações técnicas para a produção de armas caseiras.

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A investigação começou em 2022 e tomou mais corpo em dezembro do ano passado, após a Operação Legado Armeria, que desarticulou uma fábrica de armas caseiras em Cariacica e Serra, na Grande Vitória. Na ocasião, um suspeito admitiu ter aprendido a fabricar os equipamentos por meio de vídeos na internet. 

O delegado-geral da Polícia Civil do Espírito Santo, José Darcy Arruda, afirmou que está em contato com o governo federal para tratar do tema. “O Ministério da Justiça compreendeu a grandeza da nossa investigação e irá convocar todos os estados que também estão sofrendo com esse mesmo problema, para que juntos possamos executar operações policiais e tirar essas pessoas de circulação, para que essas armas não entrem no mercado do crime”, relatou. 

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