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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Plano contra Moro surge 20 anos após ataque a juiz que abriu terror do PCC

Principal chefe da facção criminosa, Marcola foi condenado por mandar matar Antônio José Machado Dias, em Presidente Prudente, no dia 14 de março de 2003

Por Da Redação Atualizado em 22 mar 2023, 15h53 - Publicado em 22 mar 2023, 11h31

O plano do PCC de atacar autoridades públicas, entre elas o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, revelado nesta quarta-feira, 22, pela Polícia Federal, ocorre exatamente no mês de aniversário dos 20 anos do crime que inaugurou a prática do terror ostensivo pela facção criminosa.

No dia 14 de março de 2003, o então juiz Antônio José Machado Dias foi vítima de uma emboscada e morto a tiros em Presidente Prudente, interior de São Paulo, onde atuava como corregedor do sistema prisional. O crime teria sido uma retaliação pelo tratamento duro que dava aos líderes da facção, boa parte deles abrigada no complexo penitenciário instalado na região.

Policiais observam carro em que estava o juiz Antonio José Machado Dias, atacado pelo PCC, em Presidente Prudente
Policiais observam carro em que estava o juiz Antônio José Machado Dias, atacado pelo PCC, em Presidente Prudente (TV Fronteira/Reprodução)

O principal chefe do grupo criminoso, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi condenado a 29 anos de prisão pelo assassinato do magistrado – outros três comparsas também foram sentenciados pelo crime.

O juiz Antônio José Machado Dias, que foi morto em emboscada do PCC em Presidente Prudente em 2003
O juiz Antônio José Machado Dias, que foi morto em emboscada do PCC em Presidente Prudente em 2003 (TV Fronteira/Reprodução)

Moro cruzou a vida de Marcola em 2019, quando, na condição de ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro, ordenou a transferência do criminoso para o presídio federal de Brasília, uma instituição de segurança máxima que dificulta a execução das atividades de comando que Marcola ainda desempenha na facção.

O atentado contra Machado Dias foi o primeiro de um grupo criminoso organizado contra uma autoridade pública no país. Três anos depois, o terror do PCC ganharia as ruas em larga escala, com a onda de ataques contra agentes de segurança pública em maio de 2006. Os atentados, ocorridos entre 12 e 21 de maio, deixaram 564 mortos e mais de uma centena de feridos pelo país.

Um dos motivos para a onda de ataques foi justamente a decisão de isolar Marcola e outros chefes da facção em uma unidade de segurança máxima em Presidente Venceslau, na mesma região de Presidente Prudente.

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