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PGR ouvirá ex-chefe de gabinete de Alcolumbre em apuração sobre rachadinha

VEJA revelou casos de seis funcionárias-fantasmas do gabinete do senador que eram obrigadas a entregar a maior parte dos seus salários

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 dez 2021, 18h47 - Publicado em 14 dez 2021, 17h25
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  • Chefe de gabinete do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) à época em que um esquema de rachadinhas e funcionárias-fantasmas funcionou no escritório do parlamentar no Congresso, conforme revelou VEJA em reportagem de capa em outubro, Paulo Boudens será ouvido pela Procuradoria-Geral da República na próxima sexta-feira, 17. Boudens foi notificado a comparecer à sede da PGR às 16h para falar sobre as denúncias, no âmbito de uma “notícia de fato”, investigação preliminar aberta pelo órgão. O procedimento precede um possível pedido de abertura de inquérito junto ao Supremo Tribunal Federal.

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    A oitiva de Paulo Boudens foi informada pela subprocuradora-geral da República Lindôra Maria de Araújo ao ministro Luís Roberto Barroso nesta terça-feira, 14, dentro de uma notícia-crime apresentada pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) após as revelações de VEJA.

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    A reportagem mostrou relatos de seis mulheres que foram contratadas no gabinete de Alcolumbre no Senado, mas nunca apareceram para trabalhar e eram obrigadas a “devolver” a maior parte dos seus salários. Elas abriam conta no banco, entregavam o cartão e recebiam apenas parte do dinheiro. “O senador me falou que eu não era capacitada para o emprego, que não tinha curso superior, mas que iria me ajudar. Ele disse assim: ‘Eu te ajudo e você me ajuda’”, disse Marina Ramos Brito dos Santos, 33 anos, cuja “parceria” com o senador durou quatro anos.

    Uma das funcionárias fantasmas, Jessyca Priscylla Pires, a única a não ter fornecido o cartão e a senha do banco a uma pessoa de confiança de Alcolumbre, relatou que sacava o dinheiro na boca do caixa, retirava sua parte, 800 reais, e entregava o restante, cerca de 5 000 reais, a uma pessoa indicada por Paulo Boudens.

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    Procurado por VEJA na época, Alcolumbre não quis se pronunciar. Depois da publicação da denúncia feita pelo repórter Hugo Marques, o senador alegou desconhecer detalhes administrativos de seu gabinete, como a contratação de funcionários. Segundo o senador, esses assuntos cabiam a Paulo Boudens. O ex-chefe de gabinete foi exonerado em 2020.

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