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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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PF vai apurar suposta interferência na prisão de Milton Ribeiro

Em mensagem, delegado responsável pela operação diz que investigação foi 'obstaculizada' e cita como exemplo a não transferência do ex-ministro a Brasília

Por Redação
Atualizado em 23 jun 2022, 17h33 - Publicado em 23 jun 2022, 16h34

A Polícia Federal anunciou na tarde desta quinta-feira, 23, que vai investigar uma possível interferência indevida na execução da Operação Acesso Pago, que prendeu o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e mirou outros alvos nesta quarta, 22. A ação foi deflagrada no âmbito de investigações sobre a atuação de um gabinete paralelo, composto por dois pastores-lobistas que atuavam informalmente junto à pasta intermediando repasses de recursos a prefeituras.

“Considerando boatos de possível interferência na execução da Operação Acesso Pago e objetivando garantir a autonomia e a independência funcional do Delegado de Política Federal, conforme a Lei nº 12.830/2013, informamos que foi determinada a instauração de procedimento apuratório para verificar a eventual ocorrência de interferência, buscando o total esclarecimento dos fatos”, informou a PF.

A instauração da investigação se dá após o delegado Bruno Calandrini, responsável pela operação, afirmar em mensagem enviada a colegas da corporação que houve interferência na ação da PF. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, Calandrini disse no texto que a apuração foi “prejudicada” em razão de tratamento diferenciado dado pela PF a Ribeiro.

A mensagem cita como exemplo de interferência o descumprimento da ordem do delegado para que o ex-ministro fosse levado de Santos a um aeroporto de São Paulo, de onde decolaria para Brasília. Na capital, conforme decisão do juiz Rodrigo Borelli, da 15ª Vara Federal do Distrito Federal, autor da ordem de prisão, Ribeiro passaria por audiência de custódia.

O ex-ministro, contudo, foi levado pela PF à Superintendência da corporação na capital paulista, onde ele passou a noite. O delegado afirmou não ter “autonomia investigativa para conduzir o inquérito deste caso com independência e segurança institucional” e que a investigação “foi obstaculizada ao se escolher pela não transferência de Milton a Brasília à revelia da decisão judicial”.

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