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Maquiavel

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Os planos do PL de Bolsonaro para a sucessão de Arthur Lira na Câmara

No comando da maior bancada do Congresso, Valdemar da Costa Neto acompanha a movimentação de postulantes e não descarta candidatura própria da legenda

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 Maio 2024, 15h41

Enquanto possíveis candidatos de direita já se movimentam para ver quem herdará o espólio político de Jair Bolsonaro em 2026, como mostrou reportagem de capa de VEJA desta semana, o PL, partido do ex-presidente — naturalmente uma das legendas protagonistas nas conversas — também tem outras preocupações em mente.

Segundo Valdemar Costa Neto, presidente do PL, a sigla tem como uma das prioridades aumentar as bancadas na Câmara e no Senado. A caminhada até 2026, inclusive, passa por outro evento importante nos círculos da política, que é a definição dos novos titulares das Presidências de ambas as Casas, marcada para fevereiro do ano que vem.

A VEJA o cacique do PL falou sobre o posicionamento que o partido deverá ter nas sucessões de Arthur Lira (PP-AL) e de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no Congresso e o que pensa sobre os atuais postulantes que se colocam no páreo.

O PL é hoje a maior bancada da Câmara, com mais de 90 deputados. A sigla já decidiu se apoiará um candidato ou se terá candidato próprio? Essa conversa ainda vai ter muito chão. Nós temos que compreender que é muito difícil o PT concordar que um cidadão do PL presida a Câmara. Ele não vai concordar. E nós podemos lutar, mas depende do nosso pessoal e do entendimento deles. Agora, nós podemos fazer um acordo também em cima da pauta. Em cima dos espaços, como fizemos agora. Que o Altineu [Côrtes, líder da bancada] conduziu muito bem. Nós temos a presidência da CCJ [Comissão de Constituição e Justiça], temos a presidência da Comissão de Educação, tivemos a relatoria do Orçamento e vamos ter o ano que vem de novo. Ninguém quer que o governo vá mal. Nós queremos que o país vá bem.

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Alguns dos postulantes já têm sido ventilados, como o deputado Elmar Nascimento (União-BA), que seria o nome apoiado por Lira. Tem o Elmar, tem o Marcos Pereira [presidente do Republicanos], o Antônio Brito [líder da bancada do PSD], o Isnaldo Bulhões [líder do MDB]. O Antônio Brito é muito querido, o Marcos Pereira também. O Marcos fez um trabalho no Republicanos, que é exemplar, porque eles não conseguiam fazer crescer a bancada e diversificar a bancada, sair só dos braços da Igreja Universal do Reino de Deus. Não é crime nenhum você estar nos braços da Universal, mas era difícil sair. O Marcos conseguiu. Vou usar um termo que está todo mundo usando agora: o Marcos conseguiu ‘furar a bolha’. Porque ele tem governadores, tem prefeitos de grandes cidades, e muita gente que não é da igreja. Então ele construiu um grande partido. Ele tem muitas qualidades. Agora, você vê, o Antônio Brito é um cara querido. O Elmar é um avião. É difícil para a gente.

Hoje o PL estaria mais inclinado a algum destes postulantes? Não, não tem uma inclinação. Nós vamos discutir. Se nós não tivermos um candidato, vamos querer discutir a pauta. Vai pôr matéria conservadora na pauta? Vai botar quais itens? Isso que nós queremos: discutir a pauta. E os espaços dentro da Câmara. A vice-presidência, se nós não tivermos a presidência, por exemplo.

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