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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Os bastidores da reunião entre Bolsonaro e o PRTB, seu possível destino

Em conversa no Alvorada, presidente recebe integrantes da família que manda no partido, ouve cobranças por cargos, mas negociação evolui

Por Gabriel Mascarenhas Atualizado em 29 abr 2021, 06h07 - Publicado em 28 abr 2021, 14h30

Jair Bolsonaro deu mais um passo na direção do PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro) ao receber os integrantes da família Fidelix, que manda na legenda, no final da tarde desta terça, 27, no Palácio da Alvorada. À mesa, caldo de cana, pastel e o futuro partidário do presidente da República, que promete definir para onde vai até a próxima segunda-feira, 3 de maio.

Estiveram presentes Levy Fidelix Filho, Lívia Fidelix e Karina Fidelix, todos filhos de Levy Fidelix, o fundador da sigla, que morreu na semana passada. A conversa foi amigável. Bolsonaro se mostrou, de fato, disposto a entrar na sigla, desde que possa assumir seu controle por completo, exigência que faz a todos os interessados em filiá-lo.

Os herdeiros de Fidelix também demonstraram interesse num acordo, sobretudo Levizinho e Lívia. Karina, embora não tenha externado isso na conversa, internamente, ainda se mostra receosa. O marido dela tem planos eleitorais em São Paulo. Pessoas próximas a eles dizem que o casal não descarta uma aproximação com João Doria (PSDB), virtual adversário de Bolsonaro em 2022. A palavra final, porém, caberá à viúva de Levy Fidelix e agora presidente do PRTB, Aldinéia.

Nem todos os momentos foram de convergência durante o bate-papo. Karina cobrou de Bolsonaro o fato de o PRTB não ocupar espaços no governo federal. Sem se alterar, o presidente reagiu e argumentou que o acordo firmado na campanha era entregar a vice-presidência da República ao partido, o que ocorreu. Hamilton Mourão é filiado à sigla. Bolsonaro lembrou ainda que há 64 cargos disponíveis na vice-presidência e se mostrou surpreso ao saber que nenhum deles estava com o PRTB. Antes mesmo da morte de Levy Fidelix, a decisão de Mourão de não entregar postos ao seu partido incomodava a família, sentimento que se agravou após a sua morte. O próprio Fidelix, em mais de uma ocasião, já dissera a Mourão que gostaria de participar do governo. Certa ocasião, chegou-se a ventilar a possibilidade de ele assumir a presidência da Embratur. Não aconteceu.

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Ao fim da audiência, as partes combinaram de voltar a se reunir em breve e saíram com a convicção de que Bolsonaro pode, sim, desembarcar no PRTB. A presença de Mourão, segundo o presidente vem dizendo a pessoas de sua confiança, não seria empecilho, desde que não tenha que dividir poder com o seu vice, com quem não nutre boa relação há tempos.

Além do PRTB, o capitão está conversando com PSC (Partido Social Cristão), Brasil 35 (o antigo PMB), DC (Democracia Cristã), Patriota e PL (Partido Liberal), para onde suas chances de migrar são as menores.

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