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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Operador de Bendine doou R$ 50.000 a senador do PSB em 2014

Doação de André Gustavo Vieira da Silva foi a maior feita por uma pessoa física à campanha de Fernando Bezerra Coelho

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 jul 2017, 21h57 - Publicado em 27 jul 2017, 13h45

Preso nesta quinta-feira na 42ª fase da Operação Lava Jato e apontado pelo Ministério Público Federal como operador de propinas ao ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine, o empresário André Gustavo Vieira da Silva colaborou financeiramente com a eleição do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) em 2014.

Vieira da Silva fez uma doação oficial de 50.000 reais à campanha de Bezerra Coelho, que se elegeu naquele ano com 2,6 milhões de votos. O aporte feito pelo empresário na campanha, declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi a maior colaboração de uma pessoa física ao socialista pernambucano, ao lado dos 50.000 reais doados a Fernando Bezerra Coelho por seu suplente, Carlos Augusto Costa. O senador recebeu, no total, 6,7 milhões de reais em doações eleitorais declaradas à Justiça Eleitoral.

A maior contribuição de Vieira da Silva à campanha do pessebista, no entanto, pode não ter sido declarada ao TSE. Segundo o delator Ricardo Saud, diretor de relações institucionais da JBS, Fernando Bezerra Coelho foi o destinatário final de 1 milhão de reais em dinheiro vivo, oriundos de um contrato fictício da Arcos Propaganda, do empresário, com a JBS. Bezerra Coelho também teria recebido, de acordo com o delator, outros 2 milhões de reais em dinheiro vivo das mãos de André Gustavo Vieira da Silva.

Segundo as investigações da Operação Cobra, Vieira da Silva e seu irmão, Antonio Carlos Vieira da Silva Júnior, receberam da Odebrecht em 2015, em nome de Bendine, 3 milhões de reais em propina. Vieira da Silva declarou os valores à Receita Federal como serviços de consultoria empresarial prestados à empreiteira baiana. Detido em Recife pela Polícia Federal, assim como Antonio Carlos, André Gustavo tinha passagem comprada para Portugal e embarcaria ainda hoje ao país europeu.

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