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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Operacão da PF mostra necessidade de Abin independente, dizem servidores

Para agentes, suspeitas sobre a atuação do ex-diretor Alexandre Ramagem reforçam importância de gestão sem interferência política

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 jan 2024, 17h24

Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) manifestaram apoio à operação da Polícia Federal desta quinta-feira, 25, que apura a existência de um sistema paralelo e ilegal de espionagem no órgão. Os agentes pediram respeito aos profissionais da agência e disseram que, caso sejam comprovadas as irregularidades envolvendo o ex-diretor Alexandre Ramagem, o episódio reforça a necessidade de uma gestão independente da instituição.

“Se confirmados os ilícitos apurados, a problemática gestão da Abin por Alexandre Ramagem e seus assessores reforça a importância de a Agência ser gerida por seu próprio corpo funcional, e não por atores exógenos politicamente condicionados, como no governo anterior”, diz trecho do documento divulgado pela Intelis, a União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin. (Leia a íntegra abaixo)

Os servidores ainda reafirmaram a confiança no trabalho dos profissionais de inteligência e pediram respeito à categoria. “(…) [Os profissionais de carreira] são os maiores interessados na apuração republicana sobre eventuais desvios ou mau uso das ferramentas de Inteligência (…). A Inteligência de Estado tem que ser preservada do debate político partidário, e os profissionais de carreira precisam ser valorizados”, conclui a carta.

Nota pública

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Os novos desdobramentos das investigações em curso sobre o suposto uso indevido do programa First Mile indicam ter havido utilização da estrutura e recursos da ABIN para práticas de desvios por parte de policiais federais inseridos na Agência.

Se confirmados os ilícitos apurados, a problemática gestão da ABIN por Alexandre Ramagem e seus assessores reforça a importância de a Agência ser gerida por seu próprio corpo funcional, e não por atores exógenos politicamente condicionados, como no governo anterior.

Reafirmamos a confiança nos profissionais de carreira da ABIN, que são os maiores interessados na apuração republicana sobre eventuais desvios ou mau uso das ferramentas de Inteligência – semelhantes às utilizadas nos sistemas de Inteligência de democracias consolidadas. A Inteligência de Estado tem que ser preservada do debate político partidário, e os profissionais de carreira precisam ser valorizados.

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A ABIN e seus profissionais merecem respeito!

Intelis

Operação da PF

A PF deflagrou nesta quinta-feira a Operação Vigilância Aproximada, que cumpriu 21 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, incluindo a suspensão imediata do exercício das funções públicas de sete policiais federais, cujos nomes não foram revelados. As diligências ocorrem em Brasília, Juiz de Fora (MG), São João Del Rei (MG) e Rio de Janeiro. As ordens contra Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin no governo Jair Bolsonaro, foram cumpridas em endereços dele e no gabinete na Câmara dos Deputados.

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A investigação apurou a existência de um sistema paralelo de espionagem ilegal da Abin — os envolvidos são suspeitos de terem usado uma ferramenta ilegal para monitorar, por meio de celulares, a localização de alvos escolhidos, incluindo jornalistas e políticos.

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