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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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O que promete Sônia Guajajara à frente do Ministério dos Povos Indígenas

Combate ao garimpo ilegal e à invasão de terras e formulação de políticas públicas representativas estão entre prioridades da nova pasta

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 jan 2023, 20h33 - Publicado em 11 jan 2023, 18h33

A deputada federal eleita por São Paulo Sônia Guajajara (PSOL) tomou posse do cargo de ministra dos Povos Indígenas nesta quarta-feira, 11, com um discurso no qual condenou os atos terroristas praticados por bolsonaristas no último domingo, 8, e no qual defendeu a importância da pasta na garantia de políticas públicas voltadas à população indígena e ao combate às mudanças climáticas.

“As políticas públicas de estado são frutos de uma baixa representatividade. São séculos de violências e violações, e não é mais aceitável o uso indiscriminado da terra (…). Neste momento em que é tão importante o reconhecimento dos povos indígenas frente ao combate às mudanças climáticas (…), estamos aqui para mostrar que não vamos nos render. Nossa posse aqui hoje é o mais legítimo símbolo da resistência secular preta e indígena do nosso Brasil”, afirmou, ao lado de Anielle Franco, que assume o Ministério da Igualdade Racial.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a primeira-dama Janja da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, a ex-presidente Dilma Rousseff e ministros como Silvio Almeida (Direitos Humanos) e Marina Silva (Meio Ambiente) participaram do evento.

Guajajara assinalou que recriará o Conselho Nacional de Política Indigenista e afirmou que a pasta dos Povos Indígenas se comprometerá com temas como o garimpo ilegal, o uso de agrotóxicos na lavoura brasileira e as invasões em territórios de povos originários. A líder, que é a primeira titular do ministério recém-criado por Lula, fez um apelo pela “não anistia” a crimes — sobretudo eleitorais — cometidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e auxiliares a ele ligados.

“Estamos nesse ato de coragem para mostrar que tentar destruir essa estrutura, do Congresso, do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal, não vai destruir a nossa democracia. Convocamos todas as mulheres para dizermos que nunca mais permitiremos um outo golpe no nosso país. Sem anistia”, declarou, sob fortes aplausos.

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