Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

O entusiasmo do agronegócio com o Plano Safra de Lula

Programa 2023/2024 deverá ter contrapartida 'verde' com taxas de juros menores e maior orçamento da história, com cifras acima dos 400 bilhões de reais

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 jun 2023, 18h49

Prestes a ser anunciado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva, o Plano Safra 2023/2024 já brilha aos olhos de representantes do agronegócio.

Com previsão de lançamento para a próxima terça-feira, 27, o programa deverá ter o maior orçamento da história, com cifras acima dos 400 bilhões de reais. A estimativa é do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que esteve nesta quinta-feira, 22, no Ministério da Fazenda para afinar o montante final que será destinado a produtores agrícolas no país.

O aumento dos recursos para o Plano Safra é uma das principais demandas do setor, que queixava-se da míngua dos anos de Jair Bolsonaro. As safras 2021/22 e 2022/23 tiveram 294 bilhões e 296 bilhões de reais em recursos aplicados, respectivamente — orçamentos considerados “aquém” do necessário, sobretudo tratando-se de um setor responsável por quase metade das exportações brasileiras e por puxar o crescimento do PIB do primeiro trimestre deste ano.

Segundo o governo, o primeiro Plano Safra da atual gestão terá como objetivo estimular a produção sustentável de alimentos e a agropecuária com baixa emissão de carbono. Tema sensível ao agronegócio, até mesmo a “guinada verde” é vista com bons olhos pelo setor. A proposta que será detalhada na próxima semana prevê a concessão de prêmios — por meio de taxas de juros menores — a produtores que adotem boas práticas ambientais.

Continua após a publicidade

“É música para nossos ouvidos. Já fazemos tudo isso”, diz o deputado Pedro Lupion (PP-PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), sobre as contrapartidas “sustentáveis” a serem delineadas pelo governo.

Apesar do entusiasmo com o incremento no orçamento, a FPA ainda pleiteia a garantia de linhas de crédito como o seguro rural e a viabilização de recursos extras voltados à equalização de juros.

“Estamos tratando de milho e soja abaixo do custo de produção e vamos precisar de seguro. A estimativa é que precisaríamos de 25 bilhões de reais para equalização de juro. Sabemos que o governo não vai conseguir chegar nisso, mas temos que tentar chegar no mais próximo possível”, afirmou o parlamentar em entrevista recente a VEJA. Segundo interlocutores do governo, a cifra a ser disponibilizada giraria em torno de 20 bilhões de reais.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.