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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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O cacique petista que estendeu os braços a Eduardo Pazuello

Washington Quaquá posou com ex-ministro da Saúde de Bolsonaro e diz querer diálogo com ala militar: 'A esquerda não é intolerante e autoritária'

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 fev 2023, 18h41 - Publicado em 14 fev 2023, 18h35

A sede da Petrobras no Rio de Janeiro foi palco, nesta terça-feira, 14, de um encontro outrora improvável — e que apenas a bancada de congressistas do estado é capaz de proporcionar.

Todo sorrisos, o deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ) — e vice-presidente da sigla — posou ao lado do ex-ministro da Saúde de Jair Bolsonaro, o também parlamentar Eduardo Pazuello (PL-RJ), e mandou um recado àqueles que podem duvidar da relação amistosa entre os mandatários, pertencentes a partidos rivais.

“Resolvi postar a foto nossa mesmo sabendo que intolerantes da direita e da esquerda vão criticar! A tarefa do governo Lula e da figura maior do nosso presidente é unir, pacificar e reconstruir o nosso país!”, publicou o petista, que se disse animado com a possibilidade de uma interlocução com a ala militar viabilizada por Pazuello. “Quando o diálogo e a política falham, sobra a guerra! E a esquerda é dialógica e não intolerante e autoritária! Por isso gostei muito da conversa e do tom civilizado do General. Quero inclusive com ele criar pontes de diálogo com os militares! Viva a democracia!”, concluiu Quaquá.

A reunião, conduzida pelo presidente da Petrobras Jean Paul Prates, contou com parlamentares de diversos partidos da bancada federal fluminense, entre eles Juninho do Pneu (União Brasil), Lindbergh Farias (PT), Luciano Vieira (PL) e Glauber Braga (PSOL). O intuito do encontro, afirmaram os presentes, foi a discussão de investimentos da estatal no estado.

A boa relação de Quaquá com parlamentares dos mais variados aspectos, inclusive, não é de hoje. Na última semana, organizou um jantar em Brasília que contou, além de colegas de bancada, com o também parlamentar Otoni de Paula (MDB), aliado de primeira hora de Jair Bolsonaro.

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Polêmicas

Desfrutando hoje de considerável protagonismo no partido, Washington Quaquá também tem se envolvido em polêmicas e disputas internas de poder. Recentemente, “desbancou” o ex-deputado estadual e outrora todo-poderoso da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT), ao apoiar a candidatura de Rodrigo Bacellar (PL) à presidência da Casa contra Jair Bittencourt (PL).

Ceciliano, hoje sem mandato, pleiteava uma vaga na Mesa Diretora para seu filho, Andrezinho Ceciliano (PT). Um dia antes da eleição, no entanto, Quaquá convocou a bancada petista a apoiar Bacellar. A ‘chamada’ acabou desmobilizando os parlamentares, que esvaziaram a chapa de Bittencourt – que, por sua vez, acabou retirando sua candidatura. O movimento deixou Andrezinho sem o almejado cargo na Mesa.

No final de 2021, o nome de Quaquá veio à tona após tecer críticas a Dilma Rousseff, alegando que a ex-presidente não teria “relevância do ponto de vista eleitoral”. A fala foi fortemente repudiada por quadros do partido, incluindo a cacique Gleisi Hoffmann.

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