PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Novo chefe da PF já defendeu proibir MP de investigar

Em 2013, Fernando Segóvia avaliava que a Constituição não prevê que procuradores façam investigação; proposta, rejeitada pela Câmara, foi alvo de protestos

Por Guilherme Venaglia
Atualizado em 4 jun 2024, 19h57 - Publicado em 8 nov 2017, 17h34

Indicado pelo presidente Michel Temer (PMDB) como novo diretor-geral da Polícia Federal, o delegado Fernando Segóvia defendeu em 2013 a discussão da proposta de emenda à Constituição (PEC) que limitava o poder do Ministério Público. A PEC 37, rejeitada após protestos durante as manifestações de junho de 2013, impedia todas as instâncias do MP de investigar e definia essa atribuição como uma “competência privativa” das polícias.

Em um vídeo compartilhado pela Associação dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) em 2013, Segóvia afirmou que “dentro do sistema legal brasileiro, e como a Constituição federal brasileira colocou o assunto, ela já delineia como é feita a investigação, quem são os atores dessa investigação. Só que, ao contrário senso, o Ministério Público não tem esse poder de investigar”, disse.

Na época, a proposta era vista como uma forma de dificultar o avanço de apurações contra políticos e comprometer a atuação do Ministério Público. Por outro lado, contava com a simpatia dos policiais, que travam uma eterna queda de braço com os procuradores em torno das prerrogativas de atuação de cada órgão.

Para o novo diretor-geral, portanto, o MP já estaria excedendo suas prerrogativas ao promover investigações e a PEC 37 viria apenas para dar um “controle” à questão. “Eu acho que a PEC vem justamente tentar delimitar qual é esse poder de investigação dos Ministérios Públicos”, disse Segóvia à TV Ajufe, da Associação dos Juízes Federais, na época. Em 26 de junho de 2013, pressionada pelos protestos de rua, a Câmara dos Deputados rejeitou o projeto por 430 votos a nove, além de duas abstenções.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.