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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Não entendo tanta polêmica, diz Rui Costa sobre dividendos da Petrobras

Ministro afirma que regras de distribuição foram estabelecidas um ano antes e cumpridas 'milimetricamente'

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 12 mar 2024, 21h52 - Publicado em 12 mar 2024, 13h20

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta terça-feira, 12, não entender toda a polêmica em torno da decisão da Petrobrás de reter recursos dos dividendos extraordinários, avaliados em 43,9 bilhões de reais, para aplicar em investimento. A medida resultou em uma queda de 55 bilhões de reais no valor de mercado petroleira nesta semana. Segundo o ministro, as regras que fundamentaram a decisão foram votadas um ano antes no Conselho de Administração da Petrobras, e foram cumpridas “milimetricamente”.

“O mercado sempre fala em previsibilidade, segurança jurídica e cumprimento das regras preestabelecidas. Tudo isso foi feito”, disse Costa. “Tudo está sendo feito conforme as leis das SAs e a regra de governança da Petrobras. Não tem nenhuma alteração. Não vejo por que tanta polêmica”, disse.

O ministro lembrou que no ano passado a Petrobras registrou o segundo lucro de sua história e pagou o segundo maior valor dos dividendos aos acionistas. Segundo ele, a polêmica em torno da decisão do governo atende aos interesses de especuladores. “Toda vez que tem esse movimento alguém sempre ganha muito dinheiro. E não é aquele que está vendendo. É aquele que está comprando, porque esse movimento é para iludir”, disse.

Qual é o motivo da polêmica?

A decisão de não pagamento dos dividendos extraordinários foi anunciada na quarta-feira passada, 7, após a divulgação do resultado do primeiro quadrimestre de 2023. O anúncio causou forte reação do mercado e queda acentuada nas ações da empresa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi acusado de interferência na petroleira.

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A decisão também reacendeu um conflito interno entre o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Prates foi contra a orientação do governo e se absteve na votação que definiu o destino dos dividendos. Nesta segunda-feira, 11, ele foi chamado ao Palácio do Planalto para uma reunião com Silveira e Lula, em meio a especulações de possível demissão.

Ao comentar a reunião, Rui Costa minimizou o clima de tensão. “Eu não tinha nenhum tensiômetro para medir a tensão, então não posso falar porque estava sem o instrumento de medição”, disse. “Estava todo mundo sorridente na foto”.

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