Assine VEJA por R$2,00/semana
Maquiavel Por José Benedito da Silva A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Moro cita Ana Hickmann e defende pacote anticrime: ‘Pessoas não são robôs’

Ministro argumentou em favor de proposta que permite a juízes reduzir condenações ou isentar de pena quem cometer 'excessos' em legítima defesa

Por Da Redação
Atualizado em 24 abr 2019, 15h41 - Publicado em 24 abr 2019, 10h09
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Desde que criou a sua conta no Twitter, há vinte dias, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, tem sido praticamente monotemático. Afora algumas exceções, como elogios à Polícia Rodoviária Federal (PRF) na segurança das estradas durante o feriado, Moro só falou sobre o pacote anticrime, conjunto de medidas legislativas contra a corrupção e os crimes violentos.

    Publicidade

    Um dos assuntos mais sensíveis da proposta, que deve iniciar a sua tramitação pelo Senado, diz respeito à possibilidade de os juízes reduzirem ou até zerarem penas impostas a pessoas que se “excederem” no direito de defesa tendo como justificativa confusão, medo ou forte emoção – criticada por alguns como uma espécie de “licença para matar”, sobretudo no caso de policiais.

    Publicidade

    Para ilustrar seu ponto, Moro recorreu ao caso de Ana Hickmann, apresentadora do programa Hoje em Dia, da TV Record. Em 2016, Gustavo Henrique Bello Corrêa, cunhado da apresentadora, disparou três tiros contra Rodrigo Augusto de Pádua, homem que invadiu o hotel onde Ana Hickmann, a irmã e assessora e o cunhado estavam hospedados em Belvedere (MG). Pádua tentou atirar contra a mulher de Gustavo, Giovana Oliveira, antes da reação de Corrêa.

    O cunhado de Ana Hickmann enfrentou um processo judicial depois que o Ministério Público considerou que os três tiros disparados, e não um, representaram um excesso e a intenção dele de cometer um homicídio. Em abril do ano passado, Gustavo Corrêa foi absolvido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

    Continua após a publicidade

    Para Moro, que pediu desculpas na mensagem por citar a apresentadora, o caso “ilustra como pessoas (o cunhado) podem reagir em excesso, mas não devem ser tratadas como criminosas”. “Pessoas não são robôs”, completou o ministro.

    Publicidade

    Nas mensagens, o ex-juiz da Lava Jato citou uma legislação semelhante na Alemanha para rebater as críticas feitas pela oposição a esse ponto do projeto. “Tem licença para matar na Alemanha?”, perguntou, de forma retórica. “Queremos mudar a lei brasileira, seguindo a melhor prática internacional, para proteger o cidadão contra o crime e não o contrário”, argumentou.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.