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Por José Benedito da Silva
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Justiça libera homem que se entregou em SP por morte de Dom e Bruno

Gabriel Pereira Dantas se entregou 18 dias depois e a mais de 5,4 mil quilômetros do local do crime; PF diz que versão é 'desconexa com os fatos'

Por Tulio Kruse 24 jun 2022, 19h57

A Justiça do Amazonas decidiu liberar o suspeito Gabriel Pereira Dantas, que se entregou à polícia em São Paulo na quinta-feira, 23, e alegou que dirigiu o barco dos assassinos do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista Dom Phillips. Segundo a Polícia Federal, Dantas deve permanecer em liberdade após ter seu pedido de prisão temporária recusado.

Dantas abordou policiais militares na Praça da Sé na manhã desta quinta, dezoito dias após o crime e a mais de 5,4 mil quilômetros de Atalaia do Norte. Ele foi ouvido pela Polícia Civil ao longo do dia e repetiu às autoridades sua versão do crime ao ser interrogado no 77º Distrito Policial, em Santa Cecília, no centro da capital paulista. Ele ficou em silêncio após ser levado à Superintendência da PF em São Paulo, segundo a corporação. “Ele permanece em liberdade, tendo em vista que não há indícios de ter participado dos crimes ora em apuração, já que apresentou versão pouco crível e desconexa com os fatos até o momento apurados”, diz um comunicado da Superintendência da PF no Amazonas.

A decisão da juíza Jacinta Silva dos Santos, titular da Comarca de Atalaia do Norte, veio após o Ministério Público do Amazonas opinar de forma contrária ao pedido de prisão. Em nota, a juíza diz que a decisão ocorreu “por não estarem atendidos os requisitos legais exigidos para a decretação de prisão temporária”.

Aos delegados paulistas, Dantas contou que conheceu um dos homens que confessou ter atirado contra a dupla, conhecido como Pelado, poucos dias antes do crime. Ele disse foi convidado por Pelado a entrar em seu barco no dia do crime e que estava no momento em que ele atirou contra Dom e Bruno. Dantas alega que não atirou contra a dupla, mas ajudou a carregar os corpos e esconder seus pertences. Depois disso, ele teria viajado por várias cidades nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste até chegar em São Paulo. A Polícia Civil confirmou que Dantas é de Manaus, como contou, e chegou a pedir à polícia de Goiás que ouvisse um caminhoneiro que teria dado carona ao suspeito de Rondonópolis, no Mato Grosso, até a capital paulista. Ele contou que resolveu se entregar após dormir alguns dias na rua no centro de São Paulo, após perceber que não tinha mais condições de se manter nem ir para outro lugar. Três suspeitos do duplo assassinato continuam presos no Amazonas, dois dos quais confessaram o crime.

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