O deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (Solidariedade-SP), foi o principal alvo da operação Dark Side, a primeira da Operação Lava-Jato de São Paulo no âmbito da Justiça Eleitoral.
Além de autorizar buscas no apartamento funcional e no gabinete do parlamentar na Câmara dos Deputados, o juiz Marco Antonio Martin Vargas também determinou o bloqueio de 1,7 milhão de reais do deputado – isso não significa que foi encontrado este saldo nas suas contas bancárias, mas que esse é o limite do que deve ser confiscado.
Conforme a decisão, há “indícios contundentes” de que Paulinho da Força “teria solicitado e recebido doações eleitorais não contabilizadas” no valor de 1,7 milhão de reais durante as campanhas eleitorais de 2010 e 2012. O dinheiro teria sido doado pela JBS. As acusações são de crimes de caixa dois e lavagem de dinheiro.
O tesoureiro do Solidariedade, José Gaspar Ferraz de Campos, também teve 1,4 milhão de reais bloqueados pela Justiça.
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