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Greve no metrô impõe primeiro teste político de fogo para Tarcísio em SP

Funcionários deram início à paralisação na madrugada desta quinta-feira, 23; operação ainda não foi restabelecida

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 mar 2023, 14h31 - Publicado em 23 mar 2023, 13h58
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  • A paralisação dos funcionários do Metrô de São Paulo, iniciada na madrugada desta quinta-feira, 23, tem se mostrado o primeiro teste político de fogo para o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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    No início da tarde, a Justiça de São Paulo determinou que os funcionários do Metrô garantam operação parcial durante a greve e descartou a liberação das catracas. A decisão é do Tribunal Regional da 2ª Região (TRT-2). O desembargador Ricardo Apostólico Silva concedeu liminar determinando a manutenção de 80% dos serviços no horário de pico — das 6h às 9h e das 16h às 19h — e de 60% nos demais horários. Caso as determinações não sejam cumpridas, a pena é de aplicação de multa diária de 500 mil reais ao Sindicato dos Metroviários. A categoria deve se reunir no TRT às 17h, com previsão de assembleia para as 18h30.

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    Mais cedo, o Sindicato dos Metroviários acusou Tarcísio de tentar não cumprir o acordo firmado com a categoria, que se comprometeu em liberar as catracas e garantir a operação. O Metrô chegou a anunciar que as catracas seriam liberadas com entrada gratuita, mediante a condição de que 100% dos funcionários retornassem ao trabalho. Em vídeo publicado no final desta manhã, no entanto, funcionários afirmaram que equipes dos trens, da segurança e das estações estavam a postos para operar com a catraca livre, mas que o governo estadual não havia permitido a liberação.

    Entre as reivindicações da categoria, estão o abono salarial para repor o não pagamento das PRs (participação nos lucros) de 2020 a 2022, revogação de algumas demissões e contratação de trabalhadores.

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    Enquanto isso, muitos passageiros são afetados, com lotação de ônibus em diversos pontos da cidade. Ao todo, quatro linhas ficaram paralisadas nesta manhã: 1-Azul, 3-Vermelha, 2-Verde e 15-Prata.

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    Nas redes sociais, os posts se dividem entre quem cobra Tarcísio pela resolução da greve e entre quem pede para o mandatário ser “enérgico” com os grevistas e acelerar a privatização do metrô. Outras linhas da malha urbana — como a 4-Amarela e 5-Lilás, administradas pela ViaQuatro e ViaMobilidade –, já são concedidas à iniciativa privada.

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    Íntegra da nota do Metrô [12h30]:

    A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), diante da continuidade da paralisação por parte do Sindicato dos Metroviários mesmo com a liberação das catracas, obteve na manhã desta quinta-feira (23) liminar que determina o funcionamento de 80% do serviço do metrô nos horários de pico (entre 6h e 10h e entre 16h e 20h) e com 60% nos demais horários, durante todo o período de paralisação, com cobrança de tarifa.

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    A liminar foi concedida a pedido do Metrô. Em caso de descumprimento, pode ser aplicada multa ao sindicato dos metroviários no valor de R$ 500 mil por dia. A decisão é do desembargador Ricardo Apostólico Silva.

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