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Por José Benedito da Silva
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Goiás: lei prevê que gestante ouça batimento do feto antes de fazer aborto

Projeto aprovado pela Assembleia local foi sancionada pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil)

Por Da Redação Atualizado em 16 jan 2024, 18h02 - Publicado em 16 jan 2024, 18h00

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), sancionou uma lei que institui uma campanha de conscientização contra o aborto para as mulheres. O texto prevê que o Estado forneça exame de ultrassom para que a gestante ouça os batimentos cardíacos do feto antes de interromper a gravidez. 

A lei também determina que o estado organize palestras sobre “a problemática do aborto” com o intuito de “conscientizar crianças e adolescentes sobre os riscos provocados pelo abortamento” e outras atividades que permitam estimular a “sensibilização da população acerca dos direitos do nascituro, do direito à vida e das imputações penais no caso de aborto ilegal”.

O texto sancionado por Caiado, que é médico, ainda prevê o incentivo à iniciativa privada e ONGs na promoção de meios para orientar e prestar assistência psicológica às mulheres grávidas que manifestem o desejo de abortar, “priorizando sempre a manutenção da vida”, ou seja, tentando convencê-las a manter a gravidez. Além disso, fica estabelecido o Dia Estadual de Conscientização contra o Aborto, a ser realizado anualmente no dia 8 de agosto.

Uma das diretrizes da campanha é contribuir com a redução dos indicadores relativos à realização dos abortos clandestinos, mas a iniciativa também tem a intenção de convencer mulheres a não fazer o procedimento mesmo em casos permitidos por lei (em caso de estupro, risco de vida da mãe e anencefalia).

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Na pauta do STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou em setembro o julgamento de uma ação para discutir a descriminalização do aborto para gestações de até doze semanas. Até agora, só a relatora, a ex-ministra Rosa Weber votou — a favor. Porém, um pedido de destaque do ministro Luís Roberto Barroso travou o julgamento no plenário virtual. O tema agora deve ser julgado no plenário físico, mas ainda não foi incluído na pauta — quem decide quando incluir na pauta é o próprio Barroso, presidente do Supremo.

Deputado cassado

A proposta que virou lei em Goiás é de autoria do ex-deputado estadual Fred Rodrigues, que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral em dezembro de 2023 por pendências na prestação de contas das eleições de 2020. Quando foi cassado, ele estava filiado ao Democracia Cristã.

 

 

 

 

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