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Gestão Tarcísio quer ‘despejar’ preso no caso da máfia das apostas

Atualmente há três detidos sob acusação de manipulação de resultados de jogos de futebol

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 jul 2023, 11h17 - Publicado em 18 jul 2023, 11h17

A Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo (SAP) quer que um dos presos da chamada “máfia das apostas” seja transferido para Goiás, estado que concentra a investigação sobre manipulação de jogos de futebol das séries A e B do Brasileirão de 2022, além de partidas de campeonatos regionais de 2023.

Thiago Chambó está desde o dia 31 de maio no sistema penal paulista, por determinação da Justiça goiana. Agora, a pasta da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) quer autorização para fazer a transferência do acusado. “Considerando que não foram localizados processos em andamento ou condenação a cumprir do reeducando nesta urbe, considerando a atual e notória superlotação no sistema prisional paulista, o que torna inviável a permanência/custodia de sentenciados de outras localidades, bem como que não há autorização do d. juízo corregedor deste Estado, esta pasta se manifesta contrária à permanência do preso neste Estado”, afirma o documento obtido por VEJA.

A permanência de Chambó em território paulista foi solicitada pela própria defesa, sob a alegação de que ele reside no estado, assim como sua família. Diante do pedido da SAP, a Justiça de Goiás pediu informações sobre a custódia dos outros dois acusados, Bruno Lopez de Moura e Romário Hugo dos Santos, também encarcerados em São Paulo, para decidir pela transferência individual ou coletiva.

O caso

Em março passado, o Ministério Público de Goiás ofereceu uma nova denúncia contra uma quadrilha que manipulava jogos de futebol para obter ganhos financeiros em sites de apostas esportivas. Além do homem apontado como líder do bando, Bruno Lopez, o BL, outras dezesseis pessoas estão na mira dos promotores e se tornaram rés.

Na nova denúncia, feita com base em análises de conversas em grupos de aplicativos de mensagens, após apreensão de equipamentos e perícias, os promotores conseguiram mapear a atuação de todos os atores nos respectivos jogos. Os pagamentos variavam e se referiam a atitudes como cartões amarelos e vermelhos, além do cometimento de pênaltis.

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Na ocasião, VEJA mostrou com exclusividade as conversas do jogador Eduardo Bauermann, do Santos, entre outras que envolveram a quadrilha.

Em novembro do ano passado, Bauermann foi chamado no WhatsApp por um dos integrantes do bando. A oferta: levar cartão amarelo no jogo contra o Avaí. Como “entrada”, o jogador recebeu 50.000 reais. No entanto, não houve a punição de advertência, o que deixou a quadrilha apreensiva e gerou as primeiras ameaças.

Eduardo Bauermann: conversas
Eduardo Bauermann: conversas (///Reprodução)

No jogo seguinte, como forma de recuperar a credibilidade junto à organização criminosa, segundo os investigadores, Bauermann aceitou a segunda proposta: contra o Botafogo, ele deveria ser expulso. De fato ele levou cartão vermelho, mas depois que o juiz apitou o final da partida. A segunda “pisada na bola” rendeu uma ampla discussão entre as partes.

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Eduardo Bauermann: conversas
Eduardo Bauermann: conversas (///Reprodução)
Eduardo Bauermann: conversas
Eduardo Bauermann: conversas (///Reprodução)
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