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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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‘Falta um plano de comunicação ao governo’, diz marqueteiro de Lula

Chamado ao Planalto para dar seu diagnóstico sobre queda de popularidade do presidente, Sidônio Palmeira colaborou para elaborar a campanha 'Fé no Brasil'

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 5 abr 2024, 11h27 - Publicado em 5 abr 2024, 11h25

Marqueteiro da campanha que levou Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República pela terceira vez, em 2022, o publicitário baiano Sidônio Palmeira foi chamado a Brasília para apresentar suas impressões sobre a comunicação do governo, apontada por muitos como fator determinante para a desconexão entre resultados positivos e o reflexo disso nas pesquisas de opinião, que têm apontado queda na popularidade do presidente, inclusive em seu reduto eleitoral, o Nordeste, como mostra reportagem de VEJA desta semana. No diagnóstico apresentado por Sidônio, “é preciso um plano de comunicação” ao governo para dialogar mais diretamente com a sociedade.

“Existe um gap (lacuna) entre o que é o governo e a percepção do governo. Se o governo está indo bem, mas seu desempenho nas pesquisas vai mal é porque falta comunicação”, disse Sidônio, que foi a primeira opção de Lula para ser o ministro da Secretaria de Comunicação, hoje comanda por Paulo Pimenta. Ele é criador, por exemplo, do slogan “União e Reconstrução” atualmente utilizado pelo governo. “Se a economia vai bem, isso tem que chegar ao cidadão. Se não chega, falta comunicação”, disse, ressaltando que não se trata de uma crítica ao trabalho de Pimenta.

O publicitário baiano participou de reuniões com Lula, com Pimenta, com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e com representantes das equipes de comunicação de ministérios e de bancos públicos. Nos encontros, afirmou que falta explorar melhor as ações de governo, principalmente nas redes sociais. “Às vezes o governo inaugura uma obra do PAC, que usa a maioria dos recursos da União, e é o prefeito da cidade quem faz festa nas redes sociais”, disse.

“Comunicação de governo não corre atrás do fato. Quem faz isso é o veículo de comunicação. O governo produz o fato. Então tem que se comunicar melhor”. Ele lembra, por exemplo, que o alcance das redes sociais (30%) hoje é semelhante ao dos veículos de comunicação (32%).

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Campanha

Sidônio disse que não tem pretensão de assumir um cargo no governo, mas afirmou que poderá colaborar mais vezes quando for chamado. Das conversas com  Lula e Paulo Pimenta surgiu a campanha publicitária que leva o slogan “Fé no Brasil”, como um aceno principalmente aos evangélicos, segmento em que as pesquisas mostram queda mais acentuada na popularidade de Lula.

A campanha estará nas ruas nos próximos dias, mas o presidente já vem utilizando o mote em seus discursos. Nesta quinta-feira, 4, durante a cerimônia de inauguração de uma adutora que faz parte do projeto de transposição do Rio São Francisco, em Arcoverde (PE), Lula usou a fé como fio condutor de sua fala, citando Deus ao menos oito vezes em um discurso de 18 minutos.

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