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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Doria é convidado para congresso organizado pelo PT e siglas de esquerda

Governador foi chamado pelo petista Aloizio Mercadante para discutir a Covid-19 com Rui Costa (PT-BA), Flávio Dino (PCdoB-MA) e Renato Casagrande (PSB-ES)

Por Edoardo Ghirotto
Atualizado em 28 abr 2020, 18h54 - Publicado em 28 abr 2020, 18h46

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), recebeu um convite do petista Aloizio Mercadante e deverá participar de um congresso que o PT está organizando ao lado de outros partidos de esquerda. Um dos principais antagonistas do presidente Jair Bolsonaro na crise do novo coronavírus, Doria foi chamado para compor uma mesa de debate com os governadores Rui Costa (PT-BA), Flávio Dino (PCdoB-MA) e Renato Casagrande (PSB-ES).

A discussão tratará sobre o pacto federativo e as possíveis saídas para as crises financeira e sanitária que foram provocadas pela pandemia. Segundo Mercadante, os convites foram feitos a governadores que têm implementado políticas públicas com base na ciência e nas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS).

“A disputa partidária continuará. Nossas diferenças não são pequenas, mas, no momento, há um desafio comum que é a defesa da vida e da economia. É preciso criar convergências para mitigar efeitos da crise e para lidar com a questão sanitária. Debater ideias é fundamental para a convivência democrática”, afirmou Mercadante.

Doria cavou espaço no mundo político após capitalizar o sentimento antipetista com o impeachment de Dilma Rousseff em 2016. Naquele ano, ele derrotou o então prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), no primeiro turno da disputa pelo governo local. Dois anos depois, o tucano se elegeu governador em uma campanha em que acusou o seu adversário, Marcio França (PSB), de ser “esquerdista”. Para vencer no segundo turno, Doria se aproximou dos eleitores bolsonaristas e levou às ruas o slogan “BolsoDoria”.

Apesar de se dizer contrário às esquerdas, Doria nunca foi próximo a Bolsonaro. O rompimento definitivo com o presidente se deu em meio à pandemia da Covid-19, após Doria adotar o isolamento social para conter a disseminação do vírus em São Paulo. Bolsonaro, que é contra a medida, acusou o tucano de forçar uma quarentena para fragilizar a economia do país e atrapalhar seus planos de reeleição em 2022.

No início de abril, o ex-presidente Lula citou Doria nominalmente ao fazer um elogio a governadores e prefeitos na condução da crise. O tucano respondeu ao petista com um afago: “temos muitas diferenças. Mas agora não é hora de expor discordâncias. O vírus não escolhe ideologia nem partidos”. A interação chamou a atenção pelo histórico de conflitos entre os dois políticos.

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O debate para o qual Doria foi convidado faz parte de um congresso organizado pelas fundações do PT e dos partidos PDT, PSOL, PCdoB, PSB, Rede e Pros. Mercadante, no caso, preside a Fundação Perseu Abramo, do PT. Os debates serão realizados durante o mês de maio e contarão com outras autoridades da política nacional.

Também foram convidados o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Maia mediará uma discussão com lideranças partidárias, enquanto Alcolumbre deverá participar de uma conversa com presidentes de siglas políticas.

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