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Deputado deixa o PSOL, critica o PT e Lula e anuncia apoio a Ciro

David Miranda diz que partido 'corre o risco neste momento de sacrificar a sua essência'

Por Tulio Kruse Atualizado em 12 abr 2022, 10h16 - Publicado em 22 jan 2022, 14h10
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  • O deputado federal David Miranda (RJ) anunciou nesta sábado, 22, sua saída do PSOL após oito anos no partido. O motivo é a indisposição com a possibilidade de os psolistas apoiarem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022, posição que o deputado caracteriza como “obediência” e “covardia”. Ele anunciou sua filiação ao PDT e apoio à candidatura de Ciro Gomes.

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    Miranda concorreu como suplente de Jean Wyllys nas eleições de 2018, e assumiu a vaga de deputado após o titular renunciar ao que seria seu terceiro mandato, por causa de ameaças de morte que vinha recebendo. A decisão pelo PDT vai na direção oposta do colega de campanha: Wyllys também saiu do PSOL em 2021, mas filiou-se ao PT para apoiar Lula. Em uma extensa carta de despedida do partido, Miranda disse que sua saída não significa um rompimento com colegas.

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    “Não é hora de se submeter obedientemente ao PT e aceitar covardemente que um retorno ao passado é o melhor que podemos fazer pelo Brasil neste momento. É hora de ter coragem”, escreve o deputado. Ele também defende que, caso Lula saia vitorioso nas eleições, partidos do campo de esquerda formem imediatamente oposição ao PT. “Nenhum partido político é perfeito, mas o PSOL, a meu ver, corre o risco neste momento de sacrificar a sua essência para se tornar um braço leal de um partido e ideologia a que foi criado para se opor.”

    O deputado lembra que seu marido, o jornalista Glenn Greenwald, liderou a série de reportagens Vaza Jato, que revelou conversas impróprias entre o então juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa de Curitiba na Lava Jato. Ele ressalta que as revelações resultaram na anulação de condenações de Lula, e diz que suas divergências com o ex-presidente são políticas. “A oposição é do jogo democrático e não podemos deixá-la a cargo somente da direita sob o risco de continuarmos alimentando a mesma polarização atual. “

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