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De vergonha a impeachment: rivais reagem a ataques de Bolsonaro às urnas

Presidenciáveis fazem duras críticas à reunião do presidente com embaixadores para atacar o sistema eleitoral brasileiro

Por Da Redação 19 jul 2022, 11h08
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  • Os principais adversários de Jair Bolsonaro (PL) na corrida presidencial fizeram duras críticas à atitude do presidente de reunir diplomatas de dezenas de países na segunda-feira, 18, para fazer ataques – permeados de fake news – ao sistema eleitoral brasileiro, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e aos magistrados que conduzem o processo.

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    O mais duro foi Ciro Gomes (PDT), que disse que nunca viu um presidente de país democrático convocar o corpo diplomático para “proferir ameaças contra a democracia e desfilar mentiras tentando atingir o Poder Judiciário e o sistema eleitoral”.

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    E defendeu o seu afastamento do cargo. “Bolsonaro cometeu vários crimes de responsabilidade e temos que buscar instrumentos legais para retirá-lo do cargo. Sei que se trata de uma tarefa delicada porque temos uma figura como Arthur Lira na presidência da Câmara, a quem caberia dar andamento a um pedido de impeachment”, postou.

    Ciro disse, ainda, que “não há mais paciência política nem armadura institucional capazes de suportar tamanho abuso”. “Muito menos complacência de se interpretar organização clara e deliberada de golpe como arroubos retóricos ou desatinos de um presidente desqualificado”, completou.

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    Simone Tebet (MDB-MS) disse que o “Brasil passa vergonha diante do mundo”. “O presidente convocou embaixadores e utilizou de meios oficiais e públicos para desacreditar mais uma vez o sistema eleitoral brasileiro. Reforço minha confiança na Justiça Eleitoral e no sistema de votação por urnas eletrônicas”, afirmou. A senadora lembrou que ela fez um manifesto em defesa do sistema eleitoral brasileiro e defendeu que seus adversários façam o mesmo.

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    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não fez comentários após o encontro, mas antes lamentou que o presidente tenha perdido seu tempo para atacar a democracia. “É uma pena que o Brasil não tenha um presidente que chame 50 embaixadores para falar sobre algo que interesse ao país. Emprego, desenvolvimento ou combate à fome, por exemplo. Ao invés disso, conta mentiras contra nossa democracia”, escreveu.

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    O cientista político Luiz Felipe d´Avila (Novo) ironizou o encontro. “Bolsonaro deve ser o único presidente na história que contestou a validade da eleição que ele mesmo venceu. E continua insistindo em desacreditar o sistema que já o elegeu seis vezes, e seus familiares outras treze vezes”, disse. Ironicamente, hoje ele disse não querer instabilidade no país”, completou.

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    O deputado André Janones (Avante-MG) disse que “Bolsonaro precisa ser demovido do cargo e jogado na lata de lixo da história”. “Se o presidente não sofrer nenhuma consequência por seus atos criminosos na data de hoje, ele vai ter certeza absoluta de que poderá fazer qualquer coisa. De demonizar o pleito a tentar um golpe”, afirmou.

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