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Por José Benedito da Silva
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Comunidade judaica repudia ex-ministro por texto sobre guerra ao Hamas

Documento com cem assinaturas critica Carlos Marun, ex-secretário de Governo de Temer, e presta solidariedade ao médico Claudio Lottenberg por ataques

Por Da Redação 12 dez 2023, 11h10

Uma carta que já reúne cem assinaturas de importantes nomes da comunidade judaica está circulando em São Paulo com críticas ao ex-ministro Carlos Marun, que integrou o governo Michel Temer, por um texto no qual ele faz críticas a Israel, pela atuação do país no conflito com o Hamas, e ataques ao médico Claudio Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib).

No artigo, Marun convida a todos a “imaginar a dificuldade do dr. Lottenberg, ele um homem da saúde, em apoiar bombardeios a hospitais que matam médicos, enfermeiros e pacientes, ele que viveu grande parte de sua vida dentro de hospitais”. Marun afirmou também que “Israel promove em Gaza vinte vezes mais mortes de civis do que o Hamas em Israel”.

Lottenberg, colunista de VEJA, é presidente do Conselho Deliberativo do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

No documento de repúdio a Marun, os subscritores dizem que Lottenberg, “refletindo o humanismo judaico, sempre se manifestou favorável a uma solução pacífica do conflito entre palestinos e Israel, buscando encontrar diálogo e o esclarecimento sobre a situação de vulnerabilidade permanente de Israel no Oriente Médio”.

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“Não se pode comparar, como fez o sr. Carlos Marun, o direito de existência de uma nação a um grupo de bandidos sanguinários que perpetraram no último dia 7 de outubro o mais bárbaro atentado à vida humana, com requintes propositados de explícito nazismo, degolando crianças, estuprando mulheres e celebrando seus crimes no meio de multidões de pessoas oprimidas por esses mesmos terroristas, na sua grande maioria palestinos vitimizados pelo mal impingido pelo Hamas”, diz trecho do documento.

Leia a íntegra do documento:

1 – Não se pode comparar, como fez o sr. Carlos Marun, o direito de existência de uma nação a um grupo de bandidos sanguinários que perpetraram no último dia 07 de outubro o mais bárbaro atentado à vida humana, com requintes propositados de explícito nazismo, degolando crianças, estuprando mulheres e celebrando seus crimes no meio de multidões de pessoas oprimidas por esses mesmos terroristas, na sua grande maioria palestinos vitimizados pelo mal impingido pelo Hamas;

2 – O dr. Claudio Lottenberg, refletindo o humanismo judaico, sempre se manifestou favorável a uma solução pacífica do conflito entre palestinos e Israel, buscando encontrar diálogo e o esclarecimento sobre a situação de vulnerabilidade permanente de Israel no Oriente Médio;

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3 – Contestamos a pessoalização feita acerca da condição de médico do dr. Claudio Lottenberg, que, acima de qualquer dúvida, possui histórico de exemplar dedicação à preservação da vida e da saúde dos semelhantes cristãos, judeus, muçulmanos, negros, brancos ou de quem quer que seja indistintamente;

4 – Finalmente, rechaçamos a importação, para o Brasil, do ódio que o Hamas e o Hezbolah destilam em Gaza, Tel Aviv, Cisjordania e Beirute.

Nós, brasileiros de bem, iremos juntos trabalhar para que o crime perpetrado por terroristas não invada nem contamine nossas mentes e corações.

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Com a esperança de que proximamente possamos celebrar a paz no Oriente Médio e nesse mundo que Deus nos legou.

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