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Como ACM Neto vê as conversas entre União Brasil e o novo governo Lula

Ex-prefeito de Salvador e secretário-geral do partido, Neto perdeu eleição na Bahia para petista que decolou com apoio do presidente eleito

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 nov 2022, 16h57 - Publicado em 17 nov 2022, 16h57

Adversário do PT na Bahia, onde perdeu a eleição estadual para o governador eleito Jerônimo Rodrigues, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto tem dito a pessoas próximas que não se opõe frontalmente ao diálogo entre o seu partido, o União Brasil, e a equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Presidente da sigla, o deputado Luciano Bivar (PE) tem sido o interlocutor do União junto ao PT e esteve nesta quarta-feira, 16, com a presidente petista, Gleisi Hoffmann. O partido de Lula quer o União em sua base aliada, e Bivar é entusiasta da ideia.

Em conversas reservadas, Neto, que é secretário-geral do União, tem defendido que o partido não deve deixar de ouvir e saber quais as expectativas do governo em relação à sigla e como os interesses e agendas das duas legendas podem confluir. Como noticiou o Radar, outro interlocutor entre os dois partidos é o líder do União na Câmara, deputado Elmar Nascimento, aliado próximo a Neto.

Pelas contas do grupo de ACM Neto, no entanto, mais da metade do União Brasil teria como tendência natural ser independente ou oposição no Congresso. Segundo essa ótica, os que defendem uma aliança com o novo governo não teriam sucesso sem apoio das maiores lideranças, entre as quais os governadores eleitos Ronaldo Caiado (GO), Mauro Mendes (MT), Marcos Rocha (RO) e Wilson Lima (AM), todos mais alinhados ao bolsonarismo.

Sobre a possibilidade de Luciano Bivar almejar ser candidato à Presidência da Câmara com apoio do governo e fazer disso uma moeda de troca, ACM Neto tem avaliado internamente que as maiores chances são de seu partido apoiar a reeleição do atual presidente, Arthur Lira (PP-AL) – que, a propósito, tem se aproximado do PT e de Lula.

Lira tem tratado diretamente com o União Brasil por uma aliança ou até mesmo uma federação no Congresso, tendo como interlocutor frequente o advogado Antonio de Rueda, vice-presidente do partido. A possibilidade de federação, no entanto, ainda não avançou e é vista internamente como de difícil execução em função de cenários estaduais.

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