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Com apoio dentro do PDT, Ciro dobra a aposta em ataques a adversários

Candidato do PDT à presidência tenta atualizar imagem na internet, mas não perde velhos hábitos

Por Leonardo Lellis 17 out 2021, 11h38
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  • Sem ainda decolar nas pesquisas, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) tem apelado à internet para tentar superar a barreira dos 12% que marca não só suas votações nas três eleições que disputou como as intenções de voto para 2022. Reportagem de VEJA desta semana mostra que uma parte fundamental da estratégia envolve uma repaginação radical da embalagem do pedetista, materializada nas lives batizadas de “Ciro Games” — tudo sob os auspícios do marqueteiro João Santana, responsável pelas vitoriosas campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva (em 2006) e Dilma Rousseff (2010 e 2015).

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    Fora da internet, sua aposta continua sendo atacar os dois principais candidatos ao Planalto, na radicalização de uma aposta arriscada: a de tentar tirar eleitores de Bolsonaro e de Lula comprando briga com os dois. 

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    “A radicalização em relação a Lula é um equívoco porque há eleitores que votam no petista e poderiam votar no Ciro. Com um posicionamento mais construtivo, Ciro tem mais chances de conseguir aquele voto de quem gosta de Lula, mas não o vê como futuro”, observa o cientista político Adriano Oliveira, professor da UFPE.

    Apesar dos riscos, há quem veja alguma chance de isso funcionar — inclusive dentro do PDT. “Se a gente quer ser alternativa, nós temos que fazer crítica aos dois. Não tem outro caminho. O Lula já está no teto e a tendência, com a consolidação da campanha, é ele cair — assim como Bolsonaro já está caindo. Então temos uma chance muito real de crescimento”, projeta Carlos Lupi, presidente nacional do PDT. 

    Por ora emparedado entre a hegemonia de Lula sobre a esquerda e a fidelidade da base bolsonarista à direita, Ciro vê minguarem suas oportunidades de aliança. O aliado com quem mais contava, o PSB, está praticamente nos braços do petista. Como se não bastasse, enfrenta dificuldades no seu próprio partido. Um dos candidatos do PDT a governador, Weverton Rocha, do Maranhão, já garantiu Lula no seu palanque.

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